A iminente saída de Gerson do Flamengo para o Zenit, da Rússia, deixou o clima do jogador e de seu estafe com a diretoria rubro-negra praticamente insustentável. Mas os dois lados mantém a guerra fria.
Embora os dirigentes ainda não levem fé no pagamento da multa rescisória em função da proposta dos russos levada por Marcão, pai do jogador, o pacote Gerson já levou o clube ao seu limite.
Mesmo assim, a diretoria mantém-se presa ao contrato e exige os 25 milhões de dólares à vista para que o jogador saia pela multa. Antes disso, ele precisa comunicar ao Flamengo, o que não fez ainda, se reapresentando para a viagem ao Mundial de Clubes sem uma definição da situação às claras.
"Ele vai cumprir com todas as obrigações dele até que pingue o último centavo de pagamento da multa ao Flamengo. Enquanto isso não acontecer, ele é jogador do clube, tem contrato, e assim seguirá, trabalhando e jogando", diz uma fonte ao blog.
Gerson embarcou com a delegação e está à disposição para o Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Seu estafe indicou que a multa será paga depois do torneio para que o meia seja liberado e vendido.
Até que isso ocorra, o clube decidiu manter o jogador no torneio da Fifa, mesmo com um clima ruim. No embarque no Rio, houve protestos e xingamentos contra Gerson, que se manteve tranquilo.