Acredita-se que apenas as receitas da bilheteria sofrerão "alterações significativas neste período", mas "podendo ser compensadas ainda ao longo do ano".
"Em relação à pandemia da COVID-19 que se alastrou pelo mundo e começou a impactar a região em meados de março, a administração do CRF fez um teste de stress usando as informações disponíveis e projetando um cenário de interrupção de jogos por até três meses. A conclusão é de que os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações. Acredita-se que a situação é transitória e que as receitas do clube, com exceção de bilheteria não sofrerão alterações significativas neste período, podendo ser compensadas ainda ao longo do ano", diz trecho de um comunicado oficial.
Por falar em bilheteria, o clube chegou a R$ 109 milhões de receita bruta neste quesito, com resultado líquido de R$ 48 milhões. Já com o programa de sócio-torcedor, R$ 61 milhões foram embolsados.
No documento, o Flamengo aponta investimento de cerca de R$ 249 milhões em contratações, ainda precisando efetuar o pagamento de R$149 milhões aos clubes formadores e intermediadores. Quanto a lucro com vendas de jogadores, o montante foi de R$ 294 milhões - ainda a receber R$49 milhões.
Nesta terça-feira, o Flamengo divulgou números e fez projeções quanto ao cenário "desafiador", por conta da pandemia do novo coronavírus, no balanço de suas finanças relativas a 2019. Em operação auditada pela empresa Ernest & Young, o clube externou uma receita bruta de R$ 950 milhões, com um superávit de R$ 63 milhões.