O Flamengo publicou, em seu site oficial, a demonstração financeira referente ao ano de 2019. O balanço da temporada que teve os títulos da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro dentro de campo mostra, nos cofres, uma receita bruta recorde de R$ 950 milhões.
“O Flamengo deu o salto que precisava para consolidar o seu planejamento estratégico de ser o maior clube das Américas e um dos maiores clubes do mundo, seja pelo aspecto econômico, seja pelo desportivo”, comemorou o presidente Rodolfo Landim no documento.
“Com as finanças equilibradas, credibilidade institucional no mercado e competência na formação e gestão, criamos o ambiente propício para o desempenho esportivo de alta performance e, consequentemente, para o sentimento de orgulho de ser rubro-negro.”
A receita bruta do clube, a maior já registrada no futebol brasileiro, foi de R$ 950,43 milhões. Somente o futebol foi responsável por R$ 899,7 milhões, sendo a maior fonte de faturamento a transferência de atletas, o que rendeu R$ 299,7 milhões ao clube.
A maior venda foi a de Lucas Paquetá, ao Milan , por R$ 150 milhões. Mas também foram negociados Uribe, Jean Lucas, Léo Duarte, Trauco, Cuéllar, entre outros.
Com dinheiro de TV e publicidade, o Flamengo faturou R$ 208,7 milhões. Bilheteria, sócio-torcedor e estádio renderam mais R$ 175,4 milhões ao time, além de R$ 78,8 milhões com patrocínio e publicidade com as principais receitas rubro-negras.
A arrecadação alta permitiu que o Flamengo fechasse o ano com superávit de R$ 62,9 milhões, mesmo com altos investimentos, principalmente, com contratações.
Entre direitos de jogadores e repasses feitos com negociações, foram R$ 175,1 milhões em despesas. Já com salários, encargos e benefícios a funcionários, o gasto foi R$ 278,1 milhões.