O Flamengo conquistou, neste domingo, seu 35º título do Campeonato Carioca . A taça ampliou a vantagem rubro-negra para os rivais no Estado, em um domínio que se aproxima do que o clube previu em seu plano de metas elaborado para os anos de 2017 a 2021.

O documento faz parte do planejamento estratégico da equipe e traça objetivos tanto esportivos, quanto financeiros. Em relação ao Estadual, a meta é conquistar 80% dos títulos em cinco anos. Em três até aqui, foram dois troféus e apenas um perdido – para o Botafogo , em 2018.

No que os flamenguistas miram em competições nacionais e sul-americanas, no entanto, ainda é preciso evoluir. O objetivo em competições brasileiras (Série A e Copa do Brasil ) é ficar com 50% dos títulos, enquanto em nível regional ( Copa Libertadores e Sul-Americana), a meta é superar 20%.

Nas disputas nacionais, significa dizer que o Flamengo mira cinco títulos entre 2017 e 2021. Até aqui, contudo, ainda está zerado – foi vice-campeão da Copa do Brasil em 2017.

O mesmo acontece nas competições continentais, em que, para bater a meta, é preciso dois títulos ao menos até 2021. O mais próximo que a equipe chegou foi com o vice da Sul-Americana de 2017.

O domínio no Rio

No Estado, o Flamengo tem agora quatro títulos a mais que o segundo maior campeão, o Fluminense , dono de 31 taças. É curioso que, há dez anos, a liderança não era rubro-negra.

Foi em 2009 que o Flamengo assumiu o topo do ranking de taças e, desde então, disparou. Nesses 11 anos, foram cinco títulos, enquanto o Flu só conquistou um outro troféu (2012).

O Botafogo foi quem mais se aproximou do Flamengo no período, com três títulos (2010, 2013 e 2018), mas chegou apenas a 21. Já o Vasco venceu em 2015 e 2016 e tem 24 taças.

O domínio flamenguista se consolida no século, já que, desde 2001, são nove títulos. Os rivais somados conquistaram dez (quatro do Botafogo e três cada para Fluminense e Vasco).

O título de 2019, ano em que o Flamengo investiu pesado para reforçar o elenco e fez a contratação mais cara de sua história com Arrascaeta, veio de forma até tranquila. Poupando jogadores em muitos momentos, o time teve força máxima na hora de decidir e não sofreu. Na decisão, venceu o Vasco na ida por 2 a 0 e repetiu o placar na volta, com gols de Willian Arão e Vitinho.