Flamengo deixa de arrecadar R$ 2,8 milhões por jogo sem torcida, diz estudo

A pandemia do novo coronavírus tem sido responsável pelo aumento da crise financeira de alguns clubes brasileiros. Tal cenário está ligado, sobretudo, ao fato de os jogos serem disputados sem a presença de torcedores.

Entre os clubes que mais deixam de arrecadar estão Flamengo , Corinthians e Palmeiras . O trio obteve os melhores resultados de bilheteria na edição 2019 do Campeonato Brasileiro .

Com base nesses dados, um estudo realizado pela plataforma "Bons Investimentos" apontou que uma rodada do Brasileirão sem a presença de torcedores resulta em R$ 14,2 milhões a menos na arrecadação dos clubes. O valor representa 423 mil ingressos por rodada. No total, o valor atinge R$ 268,9 milhões e oito milhões de entradas.

O Flamengo aparece como o clube que mais afetado. Ainda com base nas 19 rendas como mandante da edição passada, o clube rubro-negro deixa de ganhar R$ 2,81 milhões por rodada — o valor representa 55 mil ingressos.

O Corinthians vem na sequência, com R$ 1,66 milhão e 33 mil entradas, seguido pelo Palmeiras, com R$ 1,55 milhão e 28 mil tíquetes. O São Paulo aparece na quarta posição, com R$ 1,26 milhão e 29 mil ingressos.

Para chegar aos números, o estudo usou dados presentes nos borderôs divulgados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). No caso dos quatro clubes que ascenderam à Série A este ano ( Atlético-GO , Coritiba , Red Bull Bragantino e Sport), foram utilizados os números de bilheteria da Série B 2019.

Confira o ranking completo

Flamengo: R$ 2,8 milhões
Corinthians: R$ 1,7 milhão
Palmeiras: R$ 1,6 milhão
São Paulo: R$ 1,3 milhão
Vasco: R$ 935 mil
Internacional: R$ 792 mil
Grêmio: R$ 606 mil
Bahia: R$ 516 mil
Fluminense: R$ 515 mil
Fortaleza: R$ 479 mil
Ceará: R$ 432 mil
Athletico-PR: R$ 424 mil
Botafogo: R$ 420 mil
Goiás: R$ 418 mil
Santos: R$ 391 mil
Coritiba: R$ 301 mil
Sport: R$ 273 mil
Atlético-MG: R$ 259 mil
Atlético-GO: R$ 49 mil
Bragantino: R$ 47 mil

Imagem: Marcelo Cortes/Flamengo

Fonte: Uol
publicidade
publicidade