Flamengo: Decisivo na Supercopa, Bruno Henrique vira rosto à frente do grupo e reforça idolatria após saída de Gabigol

publicidade

Para uma torcida que terminou 2024 lamentando a saída de Gabigol, a conquista da Supercopa do Brasil trouxe um alento. Ao levantar a 14ª taça pelo Flamengo e se tornar recordista de títulos ao lado de Arrascaeta, Bruno Henrique deixou para trás justamente Gabriel e os ídolos Zico e Júnior. O feito, acompanhado da grande atuação em Belém, mostrou que o grupo não só continua vencedor, como segue tendo à frente um rosto de forte identificação com a torcida.

— Hoje, mais uma vez, fazendo História com esta camisa. Passando Zico, Júnior e outros que fizeram muita História com essa camisa. Então, eu fico muito feliz de estar representando o Flamengo mais uma vez e levantando a taça — disse um emocionado Bruno Henrique ao receber o prêmio de melhor jogador na vitória por 3 a 1 sobre o Botafogo .

Em campo, Bruno mostrou que será uma peça importante no esquema de Filipe Luís. O técnico resgatou o Flamengo dos tempos de Jorge Jesus, que atuava com dois atacantes de muita mobilidade. Sem Gabi, Plata foi o parceiro de Bruno. E a impressão é a de que nada mudou para o camisa 27.

Ele seguiu fazendo seus dribles pela esquerda, aparecendo dentro da área quando Plata saía e, claro, marcando gols.

As duas bolas na rede, ontem, por sinal, reforçaram o retrospecto de Bruno Henrique em clássicos. Ele agora soma 19 gols e três assistências em 49 partidas diante de Botafogo, Vasco e Fluminense.

Em decisões, BH também faz bonito. São nove gols e duas assistências em 19 jogos disputados.

—Ele é um jogador espetacular. E o que eu mais gosto do Bruno é como ele se sacrifica pelos companheiros, pela equipe. Em todo momento. Ele corre o tempo todo para a equipe — reverenciou Filipe Luís:

— Desde que eu cheguei aqui (como técnico), o Bruno Henrique teve alguns episódios: aquela expulsão (contra o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil do ano passado), acho que ele só tinha feito um gol de pênalti contra o Criciúma... E eu falei para o meu auxiliar no jogo (de ontem): “Decisão é para os grandes”. O Bruno Henrique não é grande, ele é gigante na história do jogo.

Fonte: O Globo