Flamengo de Pedro e Gabigol afunda Peixe e sinaliza que dias melhores virão

A lei do ex funcionou em dose dupla para o Flamengo na Vila Belmiro e o time dirigido por Dorival Júnior chegou à justa vitória com direito ao gol decisivo assinado pelo goleador Gabigol , 2 a 1.

E, para a torcida santista, que fez a sua parte no alçapão na Vila, tão irritante quanto o desempenho do ex-ídolo foi o futebol mequetrefe dos atuais atletas.

O Flamengo nem precisou jogar muito nem gastar todo o gás para conquistar os três pontos.

O Santos, o time, mesmo em casa e empurrado pela torcida, de novo, não jogou bem. A verdade é que, pelo amplo domínio rubro-negro, o 1 a 0 do primeiro tempo, pintura assinada por Pedro, ficou barato.

O empatei peixeiro, fruto de um frango de Santos (que aceitou um galeto no pior estilo Hugo e Diego Alves em falta cobrada por Vinicius Zanocelo), motivou Dorival Júnior a mandar a campo Gabigol, Arrascaeta e Diego. E a igualdade não durou nada. Ele, Gabigol, após João Paulo evitar o tento de Pedro, beijou à rede, colocou a mão no ouvido, ameaçou tirar a camisa, lembrou que já tinha amarelo e deu uma segurada na provocação. Daronco, ao meu ver, fez bem em contemporizar e não expulsar o artilheiro.

O Peixe, totalmente desorganizado e acéfalo, tentou algo na vontade (algo que faltou na primeira etapa), mas não teve bola para empatar. Com o resultado, o Flamengo ultrapassou o Santos na tabela e, ainda muito distante de pensar em brigar com Palmeiras e Atlético-MG pelo título, chutou o papo furado de briga contra degola para longe...

O Santos? Está mais perto do Z4 do que do G4 e, desde o 4 a 0 em Itaquera, com direito a desastrosa entrevista de Bustos (jogando toda a culpa no elenco), está sem rumo, Resta saber se vai procurar o caminho com o treinador argentino ou buscar um fato novo... As vaias ao apito final deixam claro que a torcida não está nada satisfeita...

O Flamengo, que já jogou mais bola que na sofrida vitória para o Tolima, dá sinais que pode voltar a sonhar com algo grande na temporada. é preciso melhorar mais, mas a evolução, em relação à patética era Paulo Sousa, é gritante.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL !

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Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

Fonte: Uol