A expectativa do torcedor do Flamengo é grande para a disputa da final da Copa Libertadores contra o River Plate , sábado, a partir da 17h (de Brasília) no estádio Monumental de Lima. E, caso conquiste a taça, o grande trabalho do técnico Jorge Jesus será coroado com seu primeiro título à frente da equipe rubro-negra.

Mas essa possível conquista do técnico português pode significar muito mais do que apenas um título no currículo do ‘Mister’. Jorge Jesus pode subverter a lógica de todos os últimos técnicos campeões da Libertadores. Mas por qual motivo?

Em primeiro lugar, Jesus seria apenas o segundo técnico europeu na história a conquistar um título de Copa Libertadores. O único a conquistar o feito até aqui foi o croata Mirko Jozic, campeão com o Colo-Colo em 1991 na final contra o Olimpia, do Paraguai.

Mas esse não seria o único feito do técnico português. Jorge Jesus pode colocar fim a uma lógica que é praticamente regra entre campeões da Libertadores.

A imensa maioria dos técnicos campeões levantou a taça de campeão com equipes de seu próprio país. Para termos uma noção, apenas em cinco edições de Libertadores um técnico estrangeiro sagrou-se vencedor.

São 59 edições do torneio, e em apenas 8,47% delas um técnico de outro país foi campeão. A lista é curta, com apenas três países: Argentina, Uruguai e Croácia. E um fato curioso, das cinco vezes e que um estrangeiro foi campeão, três delas com o mesmo clube: o Olimpia, do Paraguai.

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O primeiro estrangeiro campeão da Libertadores foi o uruguaio Luis Cubilla, campeão com os paraguaios nos anos de 1979 e 1990. O segundo a conquistar o feito foi o croata Mirko Jozic, com o Colo-Colo em 1991.

Depois dois argentinos conquistaram o feito. Nery Pumpido em 2002 pelo mesmo Olimpia e Edgardo Bauza, em 2008, pelos equatorianos da LDU.

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Caso conquiste a Libertadores, seria a sexta vez que o feito aconteceria, a primeira com um técnico português, a quarta nacionalidade diferente e o quinto profissional distinto. Será que o 'Mister' fará história?