Flamengo coloca favoritismo à prova contra o Bragantino, especialista na bola aérea

O desnível entre eles é bem maior na defesa: a do Flamengo ainda não levou gol em 20 finalizações sofridas, enquanto a do Bragantino leva em média um gol a cada 6,3 tentativas adversárias, quinto pior desempenho defensivo. A equipe já levou seis gols, com duas vitórias e duas derrotas, enquanto o Flamengo venceu os dois jogos que disputou.

O Flamengo está com a quinta melhor campanha mandante na temporada (dez vitórias, três empates e duas derrotas, com aproveitamento de 71% dos pontos disputados em casa. Tem o sexto melhor ataque mandante (31 gols em 15 partidas, média 2,07) e a 12ª defesa (13 gols sofridos, média 0,87).

O Bragantino tem a sexta campanha visitante (nove vitórias, dois empates e três derrotas, com aproveitamento de 69%. Conta com o oitavo ataque visitante (21 gols em 14 jogos, média 1,50) e a décima defesa (14 gols sofridos, média 1,00).

Há cinco jogos o Flamengo não sofre gol a partir de jogadas aéreas, o que é uma ótima notícia para uma defesa que na temporada tem a quarta pior média de gols sofridos pelo alto entre os mandantes (0,47) e a quarta pior influência aérea (70,0%) sem contar pênaltis e faltas diretas. Esse recém-conquistado controle do Flamengo sobre seu espaço aéreo estará à prova contra o Bragantino, o segundo visitante com maior média de gols a partir de jogadas aéreas (0,79) e o quinto com maior influência aérea ofensiva (55%). Dos últimos cinco gols marcados fora de casa, o Bragantino fez quatro a partir de jogadas aéreas, sempre sem contar faltas diretas e pênaltis.

Um risco para a defesa do Bragantino são os pênaltis. A equipe já teve seis marcados contra, quinta pior marca defensiva da temporada, e o Flamengo já teve sete a favor, quarta maior média entre os times da Série A.

• Flamengo 40,3%
• Empate 25,5%
• Bragantino 34,2%

Para o cálculo das probabilidades de cada resultado, o economista Bruno Imaizumi emprega um modelo estatístico que utiliza uma distribuição de Poisson bivariada combinada com o método de simulação de Monte Carlo. A partir de parâmetros estabelecidos pela análise de mais de 74 mil finalizações em Brasileirões coletadas pelo Espião Estatístico desde 2013, avalia os desempenhos recentes dos times na temporada, utilizando sobretudo os indicadores de Expectativa de Gol (xG).