O Flamengo divulgou, em seu site oficial, os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2020. Nos nove primeiros meses do ano, o clube acumula R$ 495,8 milhões em receitas, mas gastou mais do que arrecadou: déficit de R$ 19,8 milhões.
Apesar do resultado negativo, o Flamengo diminuiu o prejuízo que havia registrado em sua última demonstração de resultado. No primeiro semestre, o déficit era de R$ 26,1 milhões. Na comparação com 2019, porém, o clube havia fechado no azul nos dois períodos.
Na temporada em que bateu seu recorde de faturamento, o Flamengo fechou os primeiros seis meses do ano com R$ 38,6 milhões de superávit. Já até setembro de 2019, o resultado positivo havia chegado a R$ 74,7 milhões.
Em receitas, o Flamengo fez exatamente R$ 495,8 milhões até setembro deste ano, enquanto, em 2019, o faturamento até o mesmo período era de R$ 634,3 milhões.
Entre o dinheiro que entrou no cofres rubro-negro, quase todas as fontes registraram queda na comparação com o último ano, reflexo também do impacto causado pela pandemia do novo coronavírus.
Em direitos de transmissão, em valores fixos, por exemplo, o Flamengo faturou R$ 25,8 milhões, contra R$ 43,9 milhões em 2019. Nas bilheterias, o número foi de R$ 61,6 milhões até setembro do último ano para R$ 21,8 milhões neste.
Mesmo em transferência de atletas, fonte na qual o Flamengo teve o maior faturamento, o valor foi menor em 2020: R$ 221,1 milhões até setembro, diante de R$ 298 milhões no mesmo período de 2019.
As cinco principais vendas apontadas pelo Flamengo pelo resultado, respondendo por R$ 195,2 milhões do total, foram: Matheus Sávio (Desportivo Brasil), Renier (Real Madrid), Pablo Mari (Arsenal), Vinicius Souza (Lommel-BEL) e Caio Roque (Lommel-BEL).