O Flamengo arrematou, por meio de leilão realizado nesta quarta-feira, o terreno do Gasômetro onde pretende construir seu novo estádio. O rubro-negro terá cinco dias para pagar, à vista, os pouco mais de R$ 138 milhões que se comprometeu com a prefeitura. O local pertencia a um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal, na Avenida São Cristóvão, 1200, em São Cristóvão.
A documentação foi entregue pelo presidente Rodolfo Landim, um dos integrantes do clube presentes, ao lado de seu vice e candidato a sucessão, Rodrigo Dunshee. O prefeito Eduardo Paes também prestigiou o evento. Com a aprovação do Conselho Deliberativo para o aporte na compra do terreno, agora o Flamengo vai focar no projeto de obra.
Na apresentação do projeto urbano para a construção do estádio, o Flamengo e as empresas parceiras prometeram uma verdadeira revitalização da área no Centro do Rio, com melhorias urbanas também no bairro de São Cristóvão.
Com a expectativa de atrair visitantes e moradores para a região, o documento apresentado lista uma série de intervenções em transportes e infraestrutura para tornar a circulação melhor e a região mais bonita e segura, com reformas em calçadas, ciclovias, Iluminação e arborização.
Para facilitar a chegada do público no estádio, o projeto enumera, por exemplo, conexões com as estações metroferroviárias, sobretudo na estação São Cristóvão, que teria uma passarela nova ligada ao estádio. Também está previsto um túnel abaixo da linha ferroviária na Av. Francisco Bicalho e uma conexão dele com a passarela existente na estação Cidade Nova.
Segundo o projeto que visa criar um novo distrito de entretenimento no Rio, o futuro estádio seria um elemento integrador entre a Quinta da Boa Vista, o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas e o Estádio do Maracanã, que já pertence ao Flamengo.
Além do estádio, o entorno também comportaria outras estruturas imobiliárias, como shoppings, estacionamentos, praças, hotel e empreendimentos residenciais de diversas espécies.
A expectativa do clube é de finalizar as obras em até seis anos, depois de no máximo um ano e meio para finalizar os estudos de viabilidade. Ou seja, no máximo até sete anos e meio. Mas a diretoria espera terminar em 2029 e inaugurar a arena no aniversário do Flamengo, em novembro.