O Flamengo aprovou o orçamento para 2021 e tem a expectativa de ter uma receita bruta de R$ 953 milhões. Destaque para o valor estimado de bilheteria: algo em torno de R$ 100 milhões, mesmo com a incerteza do fim da pandemia da COVID-19.
Receita que ajudou muito em 2019, a venda de ingressos atrapalhou bastante o planejamento rubro-negro neste ano. Em 2021, a diretoria trabalha com a volta dos torcedores com 100% da capacidade do estádio para abril. Assim, a intenção é colocar R$ 100 milhões para dentro dos cofres.
Aliado ao retorno do público, o sócio-torcedor é algo fundamental dentro do planejamento. Em 2019, no auge do programa, o Flamengo teve 120 mil sócios. Atualmente, a quantia é de 69 mil e ainda tem uma parcela importante para honrar os compromissos. A intenção para 2021 é de que a arrecadação fique por volta de R$ 73 milhões, com um crescimento do número de sócios.
Assim como todo clube brasileiro, o Flamengo também depende da venda de jogadores. E para a próxima temporada, a diretoria orçou uma meta de 30 milhões de euros, cerca de R$ 187 milhões, em negociações.
Para comprar, o valor é de R$ 30 milhões e já tem destino: o pagamento do atacante Pedro. O Flamengo confirmou na última semana a permanência do atleta em um negócio de 13,8 milhões de euros , aproximadamente R$ 86 milhões. Serão seis parcelas de 2,3 milhões de euros (R$ 14,3 milhões). Duas cotas (R$ 28,6 milhões) serão arcadas em 2021.
Para finalizar, a parte esportiva mais uma vez chama atenção pela Conmebol Libertadores . O clube conta com os recursos de bilheteria e premiação da competição sul-americana. A meta é, assim como em 2020, chegar à semifinal. Nesta temporada, o clube caiu nas oitavas de final e não conseguiu atingir a meta de US$ 3,5 milhões (R$ 18 milhões) se chegasse à semifinal.
Por conta da incerteza do mundo com a pandemia da COVID, o Flamengo pode a qualquer momento readequar o planejamento financeiro. Neste ano, o valor estimado era de R$ 726 milhões, mas acabou reduzido para R$ 677 milhões pela pandemia.