Depois de 22 partidas na temporada, o Flamengo conheceu sua primeira derrota em 2024. Na altitude de La Paz, o Rubro-Negro foi superado pelo Bolívar, por 2 a 1, em jogo válido pela terceira rodada do Grupo E da Libertadores.
O técnico Tite mandou a campo um time alternativo, sem a presença de algumas peças titulares como Pedro e Arrascaeta, e afirmou que se baseou na ciência para escolher a escalação para o duelo desta quarta-feira, explicando o motivo de poupar alguns atletas.
- A ciência já está há bastante tempo ali, não é nenhuma novidade. A quantificação de carga traz atletas que têm condição. A responsabilidade é minha, mas eu tenho muita lucidez de não estourar um atleta numa sequência de jogos. Aí fica muito fácil. A qualidade técnica começa a se perder, começa a errar passe. Esses são todos os indícios para dar dois. Não é nenhuma novidade ciência no futebol, é só procurarmos informações verdadeiras: risco e estratégia. Vou pegar mais um dado. Pegue uma entrevista do Guardiola que está viralizando toda hora. Ele vai falar de ciência. Se não querem ouvir Tite ou Fábio Mahseredjian, ouça. São fatos verdadeiros - afirmou.
Tite também deu méritos ao Bolívar, adversário desta quarta, ao destacar que o time boliviano soube aproveitar o fator casa para pressionar o Flamengo com um ritmo alto nos primeiros minutos de partida.
- Bolívar está muito bem estruturado e muito bem treinado. Méritos ao seu técnico. Ele tem tido um desempenho assim nos outros jogos. Também em casa ele faz valer o mando com a qualidade e imprimindo um ritmo forte. A gente olha o futebol sob duas perspectivas. Olha a nossa, mas tem que ter o cuidado de não ser egoísta e olhar o outro lado, que tem um bom trabalho.
Por fim, o treinador também explicou o motivo de ter escolhido uma formação diferente para a partida. Tite colocou o Flamengo em campo com uma linha de três zagueiros, algo que ainda não tinha acontecido sob o seu comando.
- As características da equipe do Bolívar são as seguintes: eles têm dois externos e infiltrações centrais. Ela utiliza essa coordenação de movimentos. A Ideia inicial com linha de cinco era tirar esses jogadores de lado de cruzamento e essas infiltrações centrais com o tripé do meio-campo. Mas nós não estávamos com posse de bola. A gente trouxe o Léo Ortiz para meio-campista, montando duas linhas de quatro e a equipe começou a se reestruturar - finalizou.
O Flamengo volta a entrar em campo neste final de semana, dessa vez pelo Brasileirão. No próximo domingo, no Maracanã, o Rubro-Negro terá seu primeiro clássico pela competição, frente ao Botafogo, às 11h (de Brasília). Pela Libertadores, o próximo compromisso será no dia 7 de maio, contra o Palestino, do Chile, fora de casa.
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