Acabou a briga. Flamengo , Prefeitura do Rio de Janeiro, Advocacia-Geral da União e Caixa Econômica Federal chegaram a um acordo para encerrar a disputa judicial pelo terreno do Gasômetro, onde o Rubro-Negro pretende construir o seu estádio. O anúncio foi feito pelo vice-presidente jurídico Rodrigo Dunshee em entrevista à FlaTV, canal oficial do clube no YouTube, momentos antes do jogo contra o Corinthians na noite desta quarta-feira no Maracanã, pela semifinal da Copa do Brasil.
- Nós participamos junto com a prefeitura, a União e a Caixa de uma mediação para resolver o processo de desapropriação do terreno e o leilão. E conseguimos, depois de muitas sessões, de muitas conversas, de negociações muito duras, mas importantes para você avançar, discutir bem o que você quer fazer. E o Flamengo conseguiu fechar um acordo que foi muito importante. A gente vai poder tomar posse do nosso terreno amanhã, dia histórico. Vamos estar todos juntos amanhã para realizar o sonho da nossa torcida, da casa própria. A mediação deu certo, o acordo vai ser assinado amanhã, a pré-formatação do acordo.
O ge apurou que o acordo costurado envolve a transferência dos Cepacs (Certificado de Potencial Adicional de Construção) do Gasômetro para outros terrenos da cidade administrados pela Caixa e uma complementação financeira para o banco que será dividida entre Flamengo e prefeitura. A parte rubro-negra será de R$ 23,9 milhões em parcelas durante cinco anos.
Como o Flamengo já havia pagado R$ 138,2 milhões no leilão em julho e mais R$ 7,9 milhões após perícia judicial, com a complementação de R$ 23,9 milhões o terreno sairá ao todo por R$ 170 milhões.
O processo de conciliação para o acordo vinha sendo conduzido pela Câmara de Mediação e de Conciliação da Administração Pública Federal desde o dia 29 de agosto.
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