Flamengo ainda pode ser líder, e Cebolinha diz: "Óbvio que vamos torcer para o Palestino"; entenda

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Para fechar o Grupo E na primeira colocação, o Flamengo precisa vencer o Millonarios por qualquer placar e de uma derrota "normal" do Bolívar para o Palestino, em La Paz.

O "normal" é preciso explicar. Se o Flamengo ganhar do Millonarios só por um gol de diferença, poderia ser ultrapassado pelo Palestino se ele goleasse o Bolívar em La Paz por oito gols de vantagem. Para se classificar em segundo com o Rubro-Negro vencendo o seu jogo, o time chileno precisa de uma vitória por três gols de diferença na altitude. Mas para o Flamengo ser líder, bastaria uma derrota dos bolivianos por qualquer placar.

- Após o jogo contra o Palestino, eu falei na entrevista que nós nos colocamos nessa situação e que cabia a nós sairmos dela. Creio que hoje foi um passo muito importante porque dependíamos apenas de nós mesmos e hoje ficou provado isso. Para o próximo jogo da Libertadores temos que entrar da mesma forma, óbvio que a gente vai torcer também para que o Palestino possa ganhar lá para que nos dê a condição de ficar em primeiro lugar, e o saldo também era muito importante. Hoje tivemos um placar bem elástico, poderia ter sido mais, mas é uma vitória muito importante que nos coloca na briga novamente, principalmente pela primeira colocação - afirmou o camisa 11.

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Autor de uma bela jogada no primeiro gol, em que, com dribles curtos e movimentação, tira quatro adversários e cruza de esquerda para Gerson marcar, Cebolinha não deixou dúvidas quando perguntado se vive seu melhor momento no Flamengo .

- Com certeza. Busquei, trabalhei para isso. Só eu sei quanto foi difícil desde a minha chegada, os momentos piores ali. Nunca murmurei, sempre procurei trabalhar com seriedade, por mais difícil que fosse, porque eu sabia que só com trabalho as coisas poderiam melhorar. E com a chegada desse cara aqui (dá um tapinha em Tite), por quem eu tenho um carinho enorme e com quem já tinha trabalhado um bom tempo. Ele pôde me dar a confiança que eu precisava. Talvez fosse só isso que eu precisava, graças a Deus. Eu consegui dar a volta por cima e hoje estou vivendo um momento muito especial com essa camisa.

Autocrítico, Cebolinha repetiu por algumas vezes que a chave para a goleada do Flamengo foi ser mais efetivo diante do gol adversário. Citou partidas em que o time teve o domínio e não aproveitou, e o exemplo mais utilizado foi o da derrota por 1 a 0 para o Palestino. Para ele, o Rubro-Negro esteve mais concentrado nesta quarta-feira e merecia uma goleada ainda mais elástica.

- Creio que hoje, ao contrário de alguns jogos atrás, criamos bastante e aproveitamentos. Nos últimos, jogos a gente tinha pecado no último passe e na finalização. E hoje a gente conseguiu talvez estar mais concentrado, caprichar um pouco mais. Poderíamos ter feito até uma vantagem ainda maior, mas fruto de um trabalho que a gente vem fazendo. A gente tem procurado começar os jogos com esse ímpeto. Foi assim contra o Corinthians, foi assim hoje e isso fez o jogo ficar fácil para nós. Nós transformamos o jogo fácil, e a gente espera que nas próximas partidas possa estar com esse mesmo espírito e essa mesma concentração.

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