Poucos momentos do futebol envelheceram tão bem na memória coletiva como a cobrança de falta de Petkovic, aos 43 minutos do segundo tempo, que deu o título do Carioca de 2001 e o tricampeonato estadual ao Flamengo. Naquele 27 maio de 20 anos atrás, o meia acertou um chute que pareceu impossível de ser defendido por Helton, goleiro do Vasco.
— Helton fez o que a gente praticava nos treinos: não adivinhar e sair primeiro, já que o Pet tinha habilidade de bater nos dois lados, tanto por cima da barreira, como no canto do goleiro — lembra o técnico PC Gusmão, que, à época, era preparador de goleiros do Vasco: — Ele fez tudo, mas não conseguiu pegar. Era realmente uma bola muito difícil.
Mas era possível pegar aquela bola? Segundo o professor Ricardo Fagundes, sim. Mas era uma tarefa extremamente complicada:
— Helton não pula na bola direto. Dá um passo à esquerda, olha, vê que não dá e pula. O chute dura 1,1 segundo, a bola muda de trajetória faltando 0,5 segundo. Ele tomou sua decisão faltando 0,5 segundo, o que é muito difícil, necessita muita potência muscular para agarrar. Não foi erro, é difícil imaginar que a bola vai sair e voltar.
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