A vitória do Flamengo por 4 a 2 sobre o Botafogo-PB, que deu a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil, foi marcada, em maior ou menor grau, por jogadores da base. Nomes como Matheus Gonçalves, Matheus Cunha, Lorran e João Victor receberam oportunidades, e Filipe Luís deu suporte a todos, mesmo aos que tiveram atuações mais abaixo da crítica.
— Conheço praticamente todos esses meninos, foram meus jogadores no sub-17 o e n-20. Consegui dar minutos a alguns deles para se ambientarem com o profissional, ficar perto dos jogadores. Principalmente porque temos que, sempre que pudermos, oportunizar a base. Sabemos que é importantíssimo, é como se tivéssemos contratado jogadores novos — disse o treinador na coletiva.
A atuação dominante foi construída logo no início do primeiro tempos, período em que o rubro-negro fez três gols. O treinador valorizou o fato de a informação ter sido inédita.
— No Maranhão (partida de ida), foi um jogo muito difícil, muito complicado, e o time se comportou de uma forma muito sólida nos 90 minutos. Hoje, a gente viu um time com muita intensidade, troca de passe, principalmente velocidade na circulação de bola, e causamos muitas dificuldades. Então, esse jogo foi bom por vários aspectos. Os jogadores se encontraram. Dou o caminho para eles, e eles que resolvem. Esse time nunca tinha jogado junto — avaliou.
A próxima partida do Flamengo é o duelo de titãs com o Palmeiras, pelo Brasileirão, no domingo. Filipe se mostrou satisfeito com o tempo de preparação, mas não quis cravar sobre as titularidades de nomes como Arrascaeta e Pedro.
— Temos quatro dias para nos recuperarmos, um tempo muito bom. Amanhã (quinta), eu vou começar a estudar o Palmeiras. Vou decidir o plano de jogo e os jogadores que vão começar — disse. — Grande rival. Um dos maiores elencos do Brasil também. Temos um respeito muito grande um pelo outro. Clássico moderno do futebol brasileiro. Esperamos ver um grande futebol.