Em entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre o Bahia , neste sábado (5), pelo Brasileirão , o técnico do Flamengo , Filipe Luís , exaltou a equipe adversária e o trabalho de Rogério Ceni à frente do Tricolor.
Na visão de Filipe, o clube de Salvador é a equipe mais difícil de ser pressionada em todo o futebol nacional, principalmente devido ao meio-campo de qualidade.
O comandante rubro-negro também "agradeceu" pela ausência do meia Everton Ribeiro na partida, já que o Bahia teria ficado ainda mais qualificado com a presença do veterano.
"Grande vitória num jogo muito difícil. Conheço bem o time do Bahia e o Rogério (Ceni). Corremos riscos em muitos momentos, mas é um risco que aceito correr. Quero que meu time pressione e seja incômodo ao adversário. Não tenho dúvida que o Bahia é o time mais difícil de pressionar no Brasil. Time com meio-campo muito forte e qualidade", citou.
"A ausência do Everton Ribeiro com certeza nos qualificou. É um time que joga muito bem com a bola, então para pressionar é claro que precisa correr risco. Importante que o time seguiu a mesma ideia", acrescentou.
O técnico flamenguista também se mostrou feliz pela chegada da Data Fifa, já que agora conseguirá ter tempo para treinar sua elenco.
O ex-lateral-esquerdo, porém, elogiou o legado deixado por Tite , ex-treinador do clube, e salientou que não pegou um time marcado pelo "caos".
"Se não me engano, (os jogadores) estão há 26 ou 28 dias sem folga, se dedicando muito, dormindo no CT, viajando... Eles precisam limpar a cabeça (na Data Fifa), que é tão importante quanto um treino. Depois, vamos ter praticamente 10 dias de treino para colocar esses ajustes finos no treino", explicou.
"Não falo da boca para fora: esse time já está bem treinado. Não peguei um caos, não. Está bem trabalhado, agora são ajustes ao meu modelo de jogo, deixar bem claro o que eu quero", complementou.
Filipe ainda comentou a partida de Gabigol, que foi titular mais uma vez em sua gestão.
"Como eu falei na outra entrevista, eu conheço o Gabriel muito bem. Sei dos pontos positivos e das fraquezas. Quando trabalho com ele, é dando todas as informações do mundo e todo o carinho durante os treinos para ele e para todos", apontou.
"Na função dele como atacante, ele tem que desempenhar um papel. Ele fez tudo que eu pedi hoje. Atacou espaço, entrou na área quando tinha que entrar, não perdeu bola de costas. Tudo que eu pedi, ele fez", exaltou.
"O jogador vai ter fases boas e ruins, momentos com muita confiança e outras de baixíssima confiança, como eu passei no Flamengo. Do que eu conheço do Gabriel, a hora que a bola começar a entrar, que ele se desenvolver mais, agora com tempo para treinar, ele vai recuperar a confiança que perdeu. No futebol, a confiança é muito difícil para ganhar, mas rápido para perder", argumentou.
"Eu confio muito nele, o time precisa dele, os jogadores gostam muito dele. Com certeza vai ajudar muito até o final", finalizou.
Próximos jogos do Flamengo
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Fluminense (C) - 17/10, 20h (de Brasília) - Brasileirão
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