Ex-presidente do Corinthians critica valor mínimo definido pela prefeitura do Rio para leilão do terreno do Gasômetro

Com o perfil de não fugir de polêmicas, Andrés Sanchez entrou em mais uma nesta terça-feira. Ex-presidente do Corinthians em duas oportunidades, o dirigente criticou, por meio de post em uma rede social, o valor mínimo de R$ 138 milhões definido pela prefeitura do Rio para o leilão do terreno do Gasômetro, onde o Flamengo pretende construir seu novo estádio.

"O funcionário do Flamengo na imprenssa (sic) não comenta nada o terreno vale 380 milhões e a prefeitura desapropria por 135 milhões kkkkkkkkk arena do Flamengo kk ninguém do poder público vai ajudar kkkkkkkkkkkkkkkk", escreveu Sanchez.

Semanas após desapropriar a área de 86,5 mil m² que pertencia a um fundo de investimentos administrado pela Caixa Econômica Federal, a prefeitura publicou um edital em que estabelecia o preço mínimo que irá à leilão e uma série de outras exigências. Por exemplo, o estádio construído terá de ter capacidade mínima de 70 mil pessoas e um plano de mobilidade urbana e painéis solares.

No entanto, o valor final estabelecido pela prefeitura pode sofrer alterações caso o Flamengo tenha concorrência no leilão, o que é improvável, ou a Caixa tenha êxito na tentativa de contestação judicial que deve realizar para que o preço mínimo aumente para R$ 250 milhões, como informou o blog do Lauro Jardim.

Ajuda do setor público

Ainda no primeiro mandato como presidente do Corinthians, entre 2007 e 2012, Andrés Sanchez também contou com a ajuda pública para viabilizar o início das obras de construção da Neo Química Arena. Quando o projeto foi lançado, no início dos anos 2010, o clube paulista contou com um financiamento do BNDES que era utilizado para estádios que sediariam a Copa do Mundo, e também com empréstimos da Caixa. Atualmente, a dívida do clube paulista com o banco estatal ultrapassa os R$ 700 milhões, segundo o ge.

Fonte: O Globo