Depois da compra do terreno do Gasômetro por R$ 138 milhões, o Flamengo prepara o depósito do valor para a Prefeitura do Rio enquanto se arma para uma possível batalha em Brasília.
A diretoria do clube espera resistência da Caixa Econômica para aceitar o valor do leilão sem contestação judicial, que pode ir parar no Supremo Tribunal Federal.
A União tentou barrar a venda do terreno desapropriado pelo Municício do Rio esta semana no Tribunal Federal da 2º Região, e há temor de que a o caso "suba" para o STF.
Para isso, prepara a transferência do valor para ter a posse do terreno, o Flamengo se movimenta para uma reaproximação com a Caixa Econômica para tentar um acordo.
O banco administrador do fundo que detinha o terreno na área central do Rio estimava arrecadar até R$ 400 milhões, mas o Flamengo sinalizava pagar R$ 250 milhões, no máximo.
Para que o caso não seja judicializado, com a transferência do valor em juízo, o Flamengo precisa chegar a um denominador comum sobre essa indenização à Caixa, e tenta negociar.
Enquanto isso, se arma para uma batalha judicial que pode atrasar não só a posse do terreno, como também o início das obras, o que atrapalharia o processo eleitoral do clube e do município do Rio.