Entenda estratégia do Flamengo para salto de quarteto medalhista de bronze em novo ciclo olímpico

A trajetória vitoriosa de quatro das cinco ginastas medalhistas de bronze em Paris passam pelo trabalho realizado pela equipe de esportes olímpicos do Flamengo.

Atletas do clube, Rebeca Andrade, Flavia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane Oliveira se juntaram à caçula Julia Moraes para fazer história e carregar o nome do Brasil pelo mundo com sangue rubro-negro.

Depois da participação em Tóquio, em 2021, a direção do Flamengo modificou os termos contratuais das ginastas e permitiu que elas obtivessem patrocinadores pessoais, além do salário do clube.

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Atletas rubro-negras desde cedo, elas vieram da Escola de Esportes que funciona no ginásio Claudio Coutinho e capta talentos a partir dos sete anos para brilharem na seleção brasileira.

O Flamengo, como celeiro de atletas de ponta, entendeu que era mais importante Rebeca Andrade ser conhecida como atleta do clube e servir de inspiração, dando valor à sua marca pessoal.

O então vice-presidente de Esportes Olímpicos Guilherme Kroll forçou junto ao Marketing do clube a mudança, depois de Tóquio, já que a ginástica não tem patrocinadores específicos para a modalidade.

Com isso, Rebeca, Jade, Flavia e Lorrane passaram a ir à Gávea treinar uma vez por semana, apesar das reclamações pela falta de um ar-condicionado no ginásio, e encantar as futuras gerações.

Tudo isso com um salário relativamente baixo pago pelo Flamengo. As ginastas voltaram a competir pelo clube, sob supervisão da Confederação Brasileira de Ginástica e do COB.

As equipes de ginástica do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte.

Fonte: O Globo