Em meio ao imbróglio para se desfazer de Alcaraz, a nova diretoria do Flamengo suspeitou internamente que o argentino de 21 anos foi contratado sem a aprovação do setor de scout do clube.
O grupo do presidente Luiz Eduardo Baptista afirma que o jogador veio com o aval do antigo mandatário, Rodolfo Landim, em uma operação tocada por Marcos Braz e Bruno Spindel.
Membros da antiga gestão, entretanto, alegam que o atleta foi validado pelo scout e figurava entre os melhores da posição para vir para o Flamengo nos últimos anos, desde o Racing, da Argentina.
Em todos os relatórios desde 2019 o jogador aparece como destaque na posição. Em 2023, encabeçava a lista entre os nomes mais indicados para contratação com conceito "A".
Os dirigentes acertaram a compra do jogador junto ao Southampton através de seu empresário, Sebastían López, da Rols Sports Management, quando Alcaraz defendia a Juventus, emprestado.
A operação custou, pelos direitos federativos e luvas R$ 112.334 milhões, e os custos de intermediação foram de R$ 13.109 milhões, segundo o balanço do Flamengo.
Após 19 jogos, Alcaraz não deu certo, apesar da insistência do técnico Filipe Luis, e foi emprestado ao Everton, da Inglaterra, com opção de compra semelhante ao do valor pelo qual foi adquirido.