Em meio à crise, Paulo Victor pede 'carinho' do torcedor e diz: 'Não podemos ser covardes'

O momento no Flamengo não é bom. Após a derrota para o Grêmio por 1 a 0 pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o escolhido para dar explicações sobre a má fase da equipe na temporada foi o goleiro Paulo Victor, que pediu uma união geral de todos dentro do clube e um pouco mais de carinho do torcedor contra o atual momento.

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"Nesse momento não podemos ser covardes, temos que assumir nossas responsabilidades. Do torcedor, pedimos um pouco de carinho. Entendo o lado do torcedor, mas pedimos o apoio de todos, e sei que estamos tendo bastante. Eles são cobrados também. Sabemos que nosso elenco tem condições."

O goleiro flamenguista ainda citou a união geral que é necessária para que o clube saia dessa situação. Evitou apontar culpados, lembrou que a Sul-Americana é mais uma oportunidade do clube se recuperar na temporada e defendeu o diretor de futebol do clube Rodrigo Caetano, que corre o risco de deixar o clube.

"Como eu disse, temos que colocar um ponto final. É fácil tirar o diretor para "tomar porrada". Eu me sinto mal, a postura tem que ser de todos, de jogadores até diretores. A mudança tem que ser geral, o que passou não temos como mudar. Temos a Sul-Americana pela frente. Sabemos da grandeza do clube, temos que pensar daqui para frente."

"A cobrança tem que existir. O cara que quiser me cobrar dentro de campo pode ficar à vontade, ela é válida e tem que acontecer. Sabemos que estamos devendo, só nós podemos mudar isso, não podemos lamentar mais."

Paulo Victor ainda lembrou o momento pelo qual o treinador Muircy Ramalho passa como um dos fatores que atrapalha o desempenho do time carioca dentro de campo, e pediu que o treinador dê prioridade para cuidar de sua saúde.

"Muricy é extraordinário. O convívio com ele é muito bom, ele defende muito os atletas, nessas horas você vê o carácter do profissional. O problema dele afeta nós e à família dele. Ele tem que cuidar da saúde, que é muito importante. "