Em ano de maior investimento de sua história, Flamengo tem pior começo no Brasileirão feminino

Apesar de ter um projeto ambicioso, que mira, com títulos importantes, fazer com que o Flamengo quebre a hegemonia do futebol paulista e do Corinthians no cenário nacional e até continental, há vários fatores que explicam o começo de temporada ruim. Além das três derrotas no Brasileirão, o rubro-negro também ficou com o vice-campeonato da Copa Rio, com 13 pontos. O Botafogo, campeão, somou 15.

— A tabela do Flamengo nesse início foi bem complicada, com adversários que devem brigar na parte de cima da tabela. Além disso, o Maurício Salgado ainda não conseguiu evoluir a equipe coletivamente — analisou Amanda Viana, comentarista e repórter do site Planeta Futebol Feminino.

Das nove contratações do Flamengo para a temporada, duas foram goleiras (Barbieri e Bibi), duas zagueiras (Sorriso e Day Silva), uma lateral-direita (Fabi Simões), uma volante (Djeni), uma meia-atacante (Naná) e duas atacantes (Glaucia e Cristiane). Por mais que o clube tenha conseguido captar diversas jogadoras de peso, como a própria Cristiane e Glaucia, e mantido outras atletas de renome, como Thaísa e Duda, taticamente a equipe ainda não conseguiu se encontrar.

Além do investimento no time principal, há também a promessa por parte da diretoria rubro-negra de integrar a equipe feminina ao CT do Ninho do Urubu a partir de 2025.

— Foi passado pra gente que a partir do ano que vem seria montada essa estrutura pra levar o feminino pro Ninho do Urubu. Torço muito pra que aconteça, porque dar essa estrutura 100% pra exercermos nossa profissão é muito importante — disse Cristiane ao Charla Podcast.

O contrato do clube com o CT da Marinha, na zona norte do Rio, onde o time treina atualmente, vai até dezembro de 2024, quando se encerra o mandato da atual diretoria. Dessa forma, caberá à chapa vencedora cumprir a promessa feita para as atletas.