Dupla Fla-Flu define continuidade da gestão do Maracanã por mais seis meses; Governo abre concorrência por 35 anos

O Maracanã é da dupla Fla-Flu por, pelo menos, mais seis meses.

O Flamengo entrou em acordo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o presidente Rodolfo Landim assinará nesta sexta-feira o novo termo de permissão para gestão do estádio, que terá duração até abril de 2020. O Rubro-Negro é o permissionário oficial, mas o Fluminense segue como gestor em parceria.

A decisão foi tomada em paralelo a abertura do Plano de Manifestação de Interesse (PMI), homologado pelo Governo do Estado no último dia 25 de setembro. Com isso, qualquer interessado em assumir o Maracanã pelos próximos 35 anos tem 30 dia para se candidatar ao posto. Questões burocráticas ligadas ao processo aumentam as chances de o acordo com o Flamengo ser ampliado por mais 180 dias no ano que vem.

Maracanã — Foto: Reprodução

Maracanã — Foto: Reprodução

Explica-se: todo processo previsto para o PMI tem duração de 150 dias (candidatura, apresentação de projeto, validação do mesmo e avaliação). Passado este período, há ainda que ser feita uma licitação. É improvável que tudo seja definido antes de abril de 2020, o que naturalmente abriria a possibilidade de um novo termo de permissão temporária.

Nas tratativas para a renovação que será assinada nesta sexta, o Governo do Estado elogiou a gestão da dupla Fla-Flu e as melhorias apresentadas.

Nos últimos seis meses, o Maracanã pulou de 44% de efetividade da iluminação para 77%, ativou o sistema de energia solar, corrigiu defeitos dos telões, reduziu a conta de luz em 30%, entre outros avanços estruturais.

Permissionário desde o último mês de abril, o Flamengo é o único clube carioca habilitado a se candidatar no PMI. Para tal, a legislação exige que o órgão tenha todas as certidões negativas necessárias. A tendência é que o Rubro-Negro se inscreva para tentar gerir o Maracanã pelos próximos 35 anos.

Com toda previsão burocráticas até a conclusão de PMI e processo de licitação, não há chances de o projeto para retirada de cadeiras atrás dos gols e aumento de capacidade do estádio ser sequer discutido antes do fim de 2020.

Fonte: Globo Esporte