Disciplinado e decisivo: Gabriel leva Flamengo à liderança com muitos gols e nenhum amarelo

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Contra o São Paulo, quinta-feira, pela última rodada, Gabriel vai completar uma sequência equivalente a turno inteiro pendurado com dois cartões amarelos. O atacante recebeu o primeiro cartão no 1 a 1 com o Grêmio, pela quarta rodada, e o segundo na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, duas rodadas depois, no dia 30 de agosto do ano passado.

De lá para cá, Gabigol atuou em 18 jogos do Flamengo no Brasileirão com o risco de receber o terceiro cartão amarelo e precisar cumprir suspensão.

A sequência de jogos de Gabigol sem receber cartão amarelo:

• Flamengo 2 x 1 Fortaleza, 8ª rodada - 45 minutos
• Fluminense 1 x 2 Flamengo, 9ª rodada - 90 minutos
• Ceará 2 x 0 Flamengo, 10ª rodada - 90 minutos
• Atlético-MG 4 x 0 Flamengo, 20ª rodada - 12 minutos
• Flamengo 1 x 1 Atlético-GO, 21ª rodada - 82 minutos
• Flamengo 4 x 1 Santos, 25ª rodada - 88 minutos
• Flamengo 4 x 3 Bahia, 26ª rodada - 10 minutos (expulso com vermelho direto)
• Flamengo 1 x 2 Fluminense, 28ª rodada - 70 minutos
• Flamengo 0 x 2 Ceará, 29ª rodada - 20 minutos
• Goiás 0 x 3 Flamengo, 30ª rodada - 69 minutos
• Flamengo 2 x 0 Palmeiras, 31ª rodada - 76 minutos
• Athletico 2 x 1 Flamengo, 32ª rodada - 72 minutos
• Grêmio 2 x 4 Flamengo, 23ª rodada - 87 minutos
• Sport 0 x 3 Flamengo, 33ª rodada - 77 minutos
• Flamengo 2 x 0 Vasco, 34ª rodada - 74 minutos
• Bragantino 1 x 1 Flamengo, 35ª rodada - 90 minutos
• Flamengo 2 x 1 Corinthians, 36ª rodada - 79 minutos
• Flamengo 2 x 1 Internacional, 37ª rodada - 66 minutos

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No meio dessa sequência, Gabriel foi expulso com cartão vermelho direto na vitória sobre o Bahia, pela 26ª rodada. O árbitro Flávio Rodrigues de Souza informou na súmula que foi ofendido pelo atacante, que estava caído no chão no lance. O jogador do Flamengo negou que tenha xingado o árbitro, e os próprios relatores do STJD reconheceram que a expulsão foi exagerada e decidiram apenas por uma advertência no julgamento do atacante.

Com os nervos controlados para não desfalcar o time de Rogério Ceni na reta final, Gabigol se tornou protagonista da arrancada do Flamengo e fez gol nos últimos seis jogos da equipe: contra Grêmio, Sport, Vasco, Bragantino, Corinthians e Inter.

- Ele é um dos grandes jogadores do futebol brasileiro. Ele perto da área tem muita movimentação. Eu trabalho muito essas finalizações. Este ano, talvez o índice de finalização dele tenha caído um pouco, mas ele é muito decisivo - afirmou o técnico Rogério Ceni na coletiva após a vitória sobre o Internacional.

Ainda que tenha atuado em apenas 24 dos 37 jogos do Flamengo no Brasileirão, ele é o artilheiro da equipe, com 14 gols. Mas dificilmente vai repetir as duas temporadas anteriores, quando terminou no topo da artilharia da competição, pois está a três de distância do quarteto formado por Claudinho (Bragantino), Galhardo (Inter), Luciano (São Paulo) e Marinho (Santos), com 17 gols cada.

Por outro lado, o camisa 9 do Flamengo leva vantagem sobre a maioria dos rivais na média de gols. Dos 12 principais artilheiros do Brasileirão, Gabriel é o que atuou em menos partidas.

• Claudinho - 17 gols / 34 jogos - Média de 0,50
• Thiago Galhardo - 17 gols / 28 jogos - 0,60
• Marinho - 17 gols / 27 jogos - 0,62
• Luciano - 17 gols / 29 jogos - 0,58
• Gabriel - 14 gols / 24 jogos - 0,58
• Diego Souza - 13 gols / 25 jogos - 0,52
• Pedro - 13 gols / 33 jogos - 0,39
• Vina - 13 gols / 30 jogos - 0,43
• Cano - 13 gols / 33 jogos - 0,39
• Raphael Veiga - 11 gols / 25 jogos - 0,44
• Brenner - 11 gols / 27 jogos - 0,40
• Renato Kayzer - 11 gols / 26 jogos - 0,42

O Flamengo de Gabigol vai a campo na quinta-feira para enfrentar o São Paulo no Morumbi, às 21h30 (de Brasíleirão), dependendo apenas de uma vitória para ser campeão brasileiro. Se empatar ou perder, dependerá de um tropeço do Internacional contra o Corinthians, no mesmo dia e horário, no Beira-Rio.