Enquanto Tite trabalha para manter o Flamengo vivo e na briga pelo título nas três competições que disputa, a diretoria rubro-negra se movimenta nos bastidores para tentar reforçar o time. Sem Cebolinha e Viña provavelmente até o fim da temporada — o camisa 11 realizou uma cirurgia no tendão de Aquiles, enquanto o uruguaio irá operar o joelho direito —, o vice-presidente Marcos Braz e o diretor Bruno Spindel planejam uma ida à Europa na próxima semana para contratar reposições justamente para o lado esquerdo da defesa, na lateral, e do ataque.
Além disso, o rubro-negro também tem negociações em andamento com o Southampton pelo meia Carlos Alcaraz. É de praxe no clube que os dirigentes viajem já com as conversas por reforços iniciadas, para que o encontro presencial funcione como a cartada final para a conclusão das tratativas.
Como a janela de transferências se encerra no dia 2 de setembro, há, nos bastidores do Flamengo, a crença de que duas semanas para o fechamento do período de contratações — a partir da data da viagem — é suficiente para conseguir chegar num acordo com as reposições desejadas.
Além disso, segundo fontes da diretoria do Flamengo ouvidas pelo GLOBO, a intensificação na busca por reforços por parte do rubro-negro se dá diante da necessidade criada pelas lesões. Anteriormente, a cúpula de futebol do clube acreditava que os investimentos que precisavam ser feitos em reforços já haviam sido concretizados na primeira janela, quando o clube gastou R$ 191,7 milhões em De La Cruz, Léo Ortiz e Viña.