Herói da classificação nos pênaltis ( confira o vídeo acima com todas as cobranças ), contra o Emelec, nesta quarta-feira, no Maracanã, após vitória do Flamengo no tempo regulamentar por 2 a 0, gols de Gabigol, Diego Alves sorria como um menino ao dar entrevistas após a partida. Era expressão de alívio de quem saiu de campo com a missão cumprida.
Há duas semanas, o Rubro-Negro foi eliminado nos pênaltis para o Athletico, na Copa do Brasil, e nesta noite comemora a classificação para as quartas de final. Vai enfrentar o Internacional, entre 20 e 28 de agosto - primeira partida no Rio, a segunda em Porto Alegre.
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Comemoração de Diego Alves ao fim das penalidades máximas: o Flamengo eliminou o Emelec após 2 a 2 no placar agregado — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
Diego foi questionado sobre as vaias no Maracanã, pelos dois gols sofridos contra o Botafogo - na vitória por 3 a 2 do último domingo - e entendeu a reclamação da exigente torcida do Flamengo. Confira logo abaixo os melhores momentos da classificação do Flamengo.
- Eu sou jogador de futebol. Sei que às vezes há dias ruins. A torcida tem carinho especial por mim, e eu tenho por eles. Acho que eles são soberanos, têm que mostrar a insatisfação deles. A gente entra em campo sempre não querendo errar. Infelizmente, somos humanos. Mas futebol é isso. Hoje é dia de glória. Fiquei triste (com as vaias), mas a gente sempre quer ajudar. É para eles (torcedores) essa classificação para a próxima fase - disse Diego Alves.
"Sou rodado"
O goleiro contou da emoção em passar de fase, o que não aconteceu no ano passado, quando o Rubro-Negro terminou eliminado pelo Cruzeiro. E disse que foi sofrido como deveria ser.
- Ganhar assim é Flamengo. Todo mundo fala que tem que ser sofrido. Não precisava ser tanto assim. A gente sabia que, se fizesse um gol, o segundo gol certamente sairia logo em seguida. Conseguimos, depois eles se fecharam, mas agora é curtir - contou o goleiro.
Em entrevista à Fox Sports, o experiente goleiro, que completou 100 partidas pelo Rubro-Negro justamente contra o Emelec nesta noite, reconheceu a pressão pelo momento no time, mas disse que está acostumado e fez referência à longa estrada na carreira.
- Quando veste essa camisa a pressão é como ela é. Contra o Botafogo não foi um bom jogo. Mas sou rodado. Tenho cabeça boa - lembrou Diego Alves.
"Nem percebi que era ele (Arroyo)"
Na entrevista coletiva, Diego Alves disse que tinha muita confiança na classificação.
- Tinha plena confiança. Sofremos, não fomos bem no Equador. O mister, o presidente, todos apoiaram. No futebol a gente nunca perde a esperança. Nos pênaltis pode acontecer de tudo, mas também é capacidade, confiança, treinamento e tranquilidade - disse o goleiro.
Questionado sobre a defesa no pênalti justamente de Dixon Arroyo, camisa 5 do Emelec que lesionou Diego, meia do Flamengo, no fim da partida em Guaiaquil, o goleiro disse que não tinha qualquer sentimento especial, até porque, como lembrou, os jogadores já conversaram.
- Em campo, o jogador não pensa nisso. Foi uma entrada dura, mas eles já conversaram... Na hora, nem percebi que era ele - admitiu o goleiro rubro-negro.