Depois de um primeiro tempo repleto de tensão , com o gol do River Plate, o Flamengo que definia os jogos quando queria surgiu no segundo tempo. E fez extravasar os mais de 40 mil torcedores que estiveram no Maracanã na festa promovida para a final da Libertadores.
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O primeiro gol do Flamengo foi de alívio. A partir dele, as mãos trêmulas ou com os dedos entrelaçados nas nucas foram prontamente trocadas pelos braços erguidos.
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- Mesmo com a confiança um pouco menor com o jogo do time, a esperança é a última que morre. E agora é só olhar pra frente. Brasileirão já é nosso - cravou o jovem Dan Cukierman, sem esconder a empolgação com a fase da equipe.
Grande parte da tensão já havia passado, mas o grito de campeão ainda dependia de mais um gol, para aqueles que já pareciam estar satisfeitos com o empate no fim do jogo.
- Como sempre é no Flamengo, tem que ser sofrido. O time está embalado, está estruturado, agora só vai dar Flamengo - gritava entusiasmado Alexandre Petrucci.
Dona de cadeira cativa no Maracanã, herança do avô, Uyara Brasil, depois de toda a tensão do primeiro tempo, desabafou:
- Eu estou muito feliz. E não sei como explicar o quanto, porque eu já vivi isso uma vez. Eu não sei como que eu consegui aguentar, porque eu via o tempo passar e nada do time reagir - contou ela, quase às lágrimas, mas ainda arriscando uma análise da virada rubro-negra. - O Jesus fez as modificações na hora certa. O time tinha que ganhar mais movimentação e ir mais à frente.