A defesa do atacante Bruno Henrique , do Flamengo , se manifestou por meio de uma nota oficial na manhã deste sábado (26) depois do atleta ter se tornado réu na Justiça ao ser acusado de fraude em apostas esportivas .

O comunicado é assinado por Felipe Carvalho e Ricardo Pieri, do escritório de advocacia Mudrovitsch . “ O Poder Judiciário rejeitou quase que a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento ”.

“ Bruno Henrique segue confiando na Justiça, enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol, certo de que jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas ”, diz a nota.

Além de Bruno Henrique, quem também virou réu foi Wander Nunes Pinto Júnior, irmão do atleta. A decisão foi tomada pelo Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do DF, que acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contra a dupla.

Com isso, tanto o jogador quanto seu irmão devem ir a julgamento pelo crime. A data ainda será marcada. Se condenados, Bruno Henrique e Wander podem até pegar uma pena que varia entre dois e seis anos de reclusão.

Bruno Henrique é acusado de agir deliberadamente para receber um cartão em jogo contra o Santos , pelo Brasileirão de 2023, realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Tal ato teria beneficiado seu irmão e outros apostadores.

O atacante foi advertido duas vezes na partida. A primeira por agredir um adversário. Depois do apito final, levou vermelho por ofender o árbitro. Agora, Bruno Henrique e Wander podem recorrer. Eles podem questionar a abertura da ação penal, e o Ministério Público, contestar a rejeição da denúncia de estelionato.

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