A decepção de Bruno Henrique com a postura do Flamengo nas negociações sobre a renovação de seu contrato não leva em conta que o próprio jogador não confiava que voltaria ao seu auge.
Segundo informações, quando finalizou o tratamento no joelho direito, no qual sofreu ruptura multiligamentar, o atacante teve bloqueio emocional e sentiu muitas dores para voltar a jogar.
O comportamento levou o clube a voltar algumas casas na recuperação física e mental. E influenciou diretamente na decisão de só negociar a renovação no fim do ano, após meses de avaliações e jogos.
Apesar na volta aos gramados em 305 dias, o índice de sucesso após cirurgias para curar o problema de ligamento era de apenas 20% em casos semelhantes.
Bruno Henrique e seus representantes esperavam que logo de cara, no retorno aos campos, em abril, o clube poderia ter feito uma proposta, e não apenas sinalizado o interesse na permanência.
Com o passar dos jogos e o desempenho crescente, o jogador passou a ter um trunfo maior na negociação, que foi o apelo junto ao torcedor do Flamengo. Já no segundo semestre.
Hoje, Bruno Henrique é considerado o melhor jogador do elenco, e tem ofertas de outros clubes brasileiros, em especial o Palmeiras.
Como já informado, o Flamengo não quer entrar em leilão e aceita valorizar o jogador em um contrato de até dois anos. O Palmeiras, por exemplo, sinalizou com três temporadas e luvas milionárias.
Vale lembrar que Bruno Henrique já é um dos atletas mais bem pagos do Flamengo. Aos 32 anos, está no nível de Gabigol e Arrascaeta em termos de salário e premiações, acima de R$ 1 milhão mensal.
A oferta do Palmeiras inclui luvas que fariam os ganhos praticamente dobrarem, mas o Flamengo não pretende investir na negociação como se tivesse comprando o jogador novamente.