De externo desequilibrante à zona 14: conheça o 'titês', vocabulário do novo técnico do Flamengo

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Além dos citados, há também o lateral construtor, aquele capaz de criar jogadas pelo meio, como Danilo, um de seus homens de confiança na época de seleção brasileira. A “treinabilidade” — capacidade de aprender e se adaptar com as orientações dos treinamentos — de seus jogadores é muito importante para que Tite possa desenvolver ideias como o “rec 5”.

É como ele chama a contra pressão para recuperar uma bola perdida ainda no ataque em pelo menos cinco segundos após a perda. Ou para trabalhar a importância da “zona 14”, a forma como o treinador chama o setor em frente à área rival, em sua divisão particular de 18 zonas.

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Os termos, que juntos formam o “titês”, dividiram opiniões enquanto ele esteve à frente da seleção, mas viraram uma marca dele. Treinador de perfil calmo nas palavras, os críticos até apontam que ele trata demais o futebol como ciência, precisando de tradução para sua "língua" particular. Por isso, simplificamos os principais verbetes do dicionário de Tite.

É o ponta. Jogador que atua pelo lado (por fora) do campo, e faz diferença com jogadas de velocidade, criando chances de gol pelo lado e surpreendendo a defesa.

Nada mais que o atacante principal, o centroavante. É o jogador que comanda o ataque e tem a responsabilidade de finalizar (terminar) as jogadas.

Lateral que tem uma habilidade maior de passe e de criar jogadas por dentro, ao invés de ser um jogador rápido e de lado.

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Momento em que o time perde a posse de bola e faz a pressão para pegá-la de volta rapidamente, ainda no campo de ataque. Expressão para indicar uma recuperação de posse em até cinco segundos.

Habilidade que o jogador possui de evoluir durante os treinos. Para Tite, esta capacidade para os seus comandados se adaptarem aos seus pedidos é importante.

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Principais jogadores de uma equipe. Tite já usou esse termo para se referir a Gabigol, Arrascaeta, Pedro e Everton Ribeiro, em seu melhor momento na temporada de 2022 do Flamengo.

Uma divisão do campo em três partes: defesa, meio e ataque. O setor ofensivo é o terceira parte final, onde o time faz os gols e precisa estar bem coordenado.