Cuéllar revela que não recebeu medalha da Libertadores por desentendimento com Marcos Braz

O volante Gustavo Cuéllar, que fez parte da histórica campanha do Flamengo na Libertadores de 2019, não recebeu a medalha de campeão, mesmo tendo atuado em dez das treze partidas do torneio. A ausência do reconhecimento se deu em meio a sua transferência para o Al-Hilal, que ocorreu durante a disputa da competição. Apesar de sua contribuição significativa, o colombiano não pôde celebrar a conquista como seus companheiros.

A Revelação de Cuéllar

Em entrevista ao jornalista Duda Garbi, Cuéllar revelou que a falta da medalha se deve a um desentendimento com Marcos Braz, ex-vice-presidente de futebol do Flamengo. Segundo o jogador, Braz estava com "birra" devido à sua saída do clube. "Eu já tinha jogado 10 dos 13 jogos da Libertadores. Pela estatística, eu sou campeão da Libertadores. Marcos Braz não me mandou (a medalha), porque ele estava com birra de mim (...) Não me mandaram. Lembro que mandaram para outros jogadores que jogaram menos jogos do que eu", desabafou Cuéllar.

O Contexto da Saída

A saída de Cuéllar do Flamengo em agosto de 2019 foi marcada por tensões. O volante, um dos pilares da equipe, manifestou o desejo de se transferir para o Al-Hilal, o que gerou um clima de instabilidade. O atleta acredita que essa situação pode ter contribuído para o ressentimento de Marcos Braz, resultando na não entrega da medalha. No entanto, Cuéllar não guarda mágoas e elogia o ex-dirigente. "Ele é um cara que sabe muito de futebol. Nesse tempo de negociação, de falar que eu vou, depois que eu não vou, a gente se distanciou. Ele gostava muito de mim. Acho que foi um erro de comunicação. Não sei o que aconteceu. Ele estava defendendo os interesses do clube e eu estava com um desejo de sair. Mas eu não fico com rancor no coração", afirmou.

A Trajetória Após o Flamengo

Após sua passagem pelo Flamengo, Cuéllar defendeu o Al-Hilal por quatro temporadas, antes de se transferir para o Al-Shabab, também na Arábia Saudita. Atualmente, o volante está no Grêmio, onde já disputou 14 partidas neste ano, mostrando que, apesar das adversidades, continua a brilhar nos gramados.

A história de Cuéllar é um lembrete de que, no futebol, nem sempre o reconhecimento vem na forma esperada, mas as experiências vividas e as lições aprendidas são, muitas vezes, mais valiosas do que qualquer medalha.

Fonte: Redação Netfla
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