Cuéllar revela pressão e chantagem do Flamengo que barraram sua ida ao Bologna

No próximo domingo (31), o Flamengo se prepara para um confronto decisivo contra o Grêmio, em partida válida pela 22ª rodada do Brasileirão Betano. O duelo ocorrerá no icônico Maracanã, onde o Rubro-Negro entra em campo com a moral elevada após uma impressionante goleada de 8 a 0 sobre o Vitória-BA na rodada anterior.

Mudanças no Grêmio e desafios para o Flamengo

Sob o comando do técnico Filipe Luís, a equipe carioca tem se destacado pela competitividade e força no elenco, o que não passou despercebido pelos adversários. Mano Menezes, treinador do Grêmio, já sinalizou que irá ajustar seu esquema tático para enfrentar o Flamengo, uma estratégia que reflete a preocupação com a força do time carioca. As recentes contratações do Flamengo, como a de Samuel Lino, foram tão impactantes que até Ronaldo Fenômeno elogiou as movimentações do clube no mercado.

Reencontro com Cuéllar e revelações impactantes

Neste embate, um reencontro especial está marcado: Cuéllar, ex-jogador do Flamengo, deve ser titular no Tricolor Gaúcho. Em uma entrevista ao programa do jornalista Duda Garbi, o volante colombiano fez um desabafo contundente sobre sua saída do clube carioca, revelando um drama que o acompanhou durante sua transição para o Al Hilal, em 2019.

Cuéllar relatou que, na época, o Flamengo barrou uma proposta do Bologna-ITA, priorizando sua transferência para o clube árabe. “Eu queria ir para a Itália, mas eles negaram e me afastaram. Os árabes aumentaram a proposta. Eu já estava afastado e acabei aceitando. Foram 20 dias sem treinar, não podia ir no clube. Aí veio o segundo jogo contra o Inter pela Conmebol Libertadores e o Flamengo pediu para eu jogar”, explicou o meio-campista, refletindo sobre a pressão que enfrentou.

Sentimentos de desvalorização e depressão

O desabafo de Cuéllar não parou por aí. Ele revelou que se sentiu pressionado a atuar, quase como se estivesse sendo chantageado: “Disseram que, se eu jogasse, eu poderia sair depois. Me senti como uma p… nessa época. Usado”, confessou, demonstrando a dor emocional que a situação lhe causou. O volante admitiu que essa experiência o deixou deprimido, e que chorou muito devido ao que vivenciou.

Com essas revelações, o reencontro entre Cuéllar e o Flamengo ganha um novo significado, trazendo à tona não apenas a rivalidade em campo, mas também as complexidades das relações que permeiam o mundo do futebol. O duelo promete ser mais do que uma simples partida; será um confronto de histórias e emoções.