Tem sido recorrente nesta Copa América : após a partida, independentemente da equipe ou da cidade, reclama-se do gramado. Não foi diferente na última sexta-feira, quando o Chile eliminou a Colômbia nos pênaltis pelas quartas de final.
Perguntado se havia preocupação com a Arena do Grêmio, palco da semifinal na qual estará sua seleção, o técnico Reinaldo Rueda só poupou uma das sedes da competição.
“Sabemos que quase todas, com a exceção, talvez, do campo do Morumbi, todas as sedes sofreram com o clima e porque até o último momento, dois ou três dias antes de começar a Copa América, se estava jogando o Brasileirão”, disse o comandante da equipe chilena.
“Em todas as sedes, você vê que todos os campos estão com certas irregularidades”, reclamou.
“Que a organização de logística e manutenção dos campos nos estádios façam todos os esforços para que se possa estar num estado que nos dê a possibilidade (de jogar)”, pediu Rueda.
“Sobretudo nos casos de equipes como o Chile, que tenta fazer esse estilo de jogo de bola no chão, de coletivizar. Há momentos em alguns campos que geram insegurança no jogador”, completou o técnico.
Seja qual for o estado do gramado, o Chile estará em campo na próxima quarta-feira para decidir uma vaga na final. O adversário sai do confronto entre Uruguai e Peru , que jogam a última partida de quartas de final neste sábado.