Duelo de vida ou morte para o Flamengo na CONMEBOL Libertadores . Depois de perder para o Peñarol em pleno Maracanã por 1 a 0, o Rubro-Negro tentará a recuperação pela vaga nas semifinais nesta quinta-feira (26), a partir das 19h (de Brasília), com transmissão ao vivo pelo Disney+ .

Mais do que a sobrevivência, vencer no Uruguai representa quebrar um tabu histórico contra os donos da casa. Quem viveu essa história sabe o tamanho do desafio da turma de Tite e companhia.

Em entrevista exclusiva ao ESPN.com.br , Léo Duarte, que foi titular no último duelo entre as equipes no estádio Campeón del Siglo, falou do confronto que, naquela ocasião, também colocava à prova o futuro dos cariocas, pela Libertadores de 2019.

"Lembro que, nesse jogo, era vida ou morte. Se a gente perdesse, estaríamos eliminados. Lembro também que o Diego (Ribas) foi muito firme, foi um capitão espetacular. Ele levantou, inflamou o discurso no vestiário, porque muita gente falava que a gente iria perder lá dentro, que íamos pipocar. Tiveram pessoas da televisão mesmo, da imprensa, que usaram esse termo, e o Diego ficou doido da vida. Então, ali a gente entrou bem ligado. Não conseguimos fazer (o gol), mas foi sufoco", revelou o jogador, que hoje atua pelo Istanbul Basaksehir, da Turquia.

Diferentemente daquele ano, quando precisavam do empate, desta vez o Rubro-Negro necessita da vitória por dois ou mais gols para se garantir entre os quatro finalistas. Apesar de reconhecer o desafio, Léo ainda vê uma disparidade entre as equipes atualmente.

"Jogar lá é difícil. Os uruguaios sempre tentam arrumar briga no final, fecham o portão para ninguém sair do campo. Então eles fazem essa pressão, esse jogo psicológico. Podem esperar o mesmo, porque tecnicamente não tem comparação. O time do Flamengo é muito melhor do que o do Peñarol, tem jogadores muito mais qualificados, o estilo de jogo é muito mais bonito de se ver. Então, na bola, vai ser difícil para eles. Terão que usar alguma artimanha, alguma tática, e esse jogo, na casa deles, é isso, é briga, é porrada, é pressão. Mas os jogadores já sabem, já ganharam duas Libertadores", completou.

Nova escrita?

Ao todo, Flamengo e Peñarol disputaram seis jogos na história, com cinco vitórias para os uruguaios, quatro delas pela Libertadores. Apesar do retrospecto, Alex Sandro acredita que é a hora de escrever uma nova história no confronto.

"Acho que todos estão fechados com todos, o grupo se ajudando, e o Tite é o primeiro que sempre dá a mão, dá um apoio a mais aos jogadores. Temos a total confiança do grupo de que vamos fazer melhor. Sabemos que o que fizemos não basta, não nos trouxe a vitória. Então, se quisermos isso, o próximo jogo tem que ser melhor", afirmou o lateral após a partida de ida das quartas de final.

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