Fora dos campos após passar por cirurgia no início de março para correção de infecção urinária, o meio-campista Gerson, do Flamengo , tem de pagar R$ 1,5 milhão ao empresário Federico Pastorello, com quem tem litígio desde 2020. O prazo para quitação do débito vai até o dia 3 de abril. Se não o fizer, o jogador poderá ser suspenso.
Em junho de 2020, o pai de Gerson, Marcão Silva, entrou com notificação na Câmara Nacional de Resolução de Litígio (CNRD), órgão criado pela CBF, alegando a nulidade do contrato de representação que a família tinha com a P&P Sport Management, empresa de Pastorello, cuja sede fica em Mônaco.
A argumentação de Marcão à época era de que Federico Pastorello não tinha licença para atuar no Brasil. A P&P Sport Management respondeu com ação requerendo a validação do contrato e a exigência de participação em negociações futuras.
A alegação é de que Pastorello não tinha licença da CBF para atuar no Brasil quando foi firmado o contrato de representação.
A CNRD decidiu advertir Gerson e o intimou a realizar o pagamento de cerca de R$ 1,5 milhão até o dia 1º de abril. A Câmara Nacional de Resolução de Litígio entendeu que a rescisão contratual de Marcão Silva com Pastorello se deu sem justa causa.
Um caso recente no Brasil aconteceu com o atacante Leandro Carvalho, ex-Botafogo e Ceará. Atualmente no Águia de Marabá, Leandro descumpriu um acordo feito para pagamento de R$ 225 mil à TFM Agency (atual Roc Nation) em dezembro de 2019. Como ignorou advertência e decisões subsequentes, acabou suspenso por dois meses e foi liberado para voltar a atuar somente após quitação do débito.
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