A Justiça suspendeu o jogo entre Palmeiras e Flamengo, mas a rotina rubro-negra não mudou em nada. Escaldado depois da experiência em Guayaquil, quando o duelo contra o Barcelona foi cancelado e depois confirmado poucas horas antes da hora marcada, o clube manteve a programação prevista para não ser pego de surpresa.
Na tarde de sábado, quando a decisão do Tribunal Regional do Trabalho saiu, acatando ação do Sindeclubes - o sindicato de funcionários de clubes do Rio - para suspender a partida, a delegação do Flamengo já estava no aeroporto à espera do embarque. O voo para São Paulo saiu às 16h.
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Dirigentes do Flamengo com autoridades em Guayaquil — Foto: Jornal Expreso, do Equador
Neste domingo, a programação também será mantida, com a tradicional preparação antes do jogo. Caso seja confirmado que não haverá a partida, o Flamengo tem a possibilidade de voltar mais cedo para o Rio de Janeiro.
A preocupação do Flamengo tem explicação: em Guayaquil, em meio ao surto de Covid-19 no elenco, a prefeitura local decidiu fechar o estádio Monumental, palco da partida contra o Barcelona.
O que se seguiu foi uma indefinição, com direito a entrevista coletiva no hotel onde a delegação rubro-negra estava. Por fim, o jogo foi confirmado pela Conmebol. Durante o período, o Flamengo também manteve sua programação.
Três dirigentes seguiram com o Flamengo para São Paulo: o diretor de futebol, Bruno Spindel, o gerente de futebol, Gabriel Skinner, e o diretor de relações externas, Cacau Cotta.
A partida entre Palmeiras e Flamengo estava marcada para as 16h (de Brasília) deste domingo. O jogo é válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.