Com contusões em série, Flamengo faz contratações no fim da janela, mas não escapa de perder até recém-chegado

Durante a última vitória conquistada, Tite viu suas opções se restringirem ainda mais. No total, outros cinco atletas, além de Michael e De La Cruz não estão à disposição do treinador. Pedro e Arrascaeta, com lesão na coxa esquerda, e Gabigol na direita, devem voltar em Setembro. Já Viña, com contusão ligamentar no joelho direito, e Everton Cebolinha, que rompeu o tendão de aquiles do tornozelo direito, estão fora pelo resto da temporada.

Em coletiva de imprensa realizada após o término da partida, o comandante do rubro-negro comentou sobre o momento de muitas lesões, vivido pelo seus jogadores.

- Talvez não tenhamos tempo o suficiente para falar a respeito do quanto influencia no atleta. E quanto se trabalha em função disso para a gente tomar decisão sem expor o atleta, a saúde. Inevitavelmente acontece e dói. A gente tenta preservar ao máximo, mas é duro — disse Tite.

Visando fortalecer um elenco que vem sofrendo com os problemas físicos, a diretoria do Flamengo foi ao mercado em busca de reforços. Apesar da demora para se movimentar na janela de transferências, o clube conseguiu concretizar todas negociações consideradas como prioridade.

Nos últimos dias, o Flamengo anunciou a contratação de dois jogadores que chegam para brigar por titularidade. O meia Carlos Alcaraz, ex-Southampton, desembarcou no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, e pode estar disponível para o próximo duelo da equipe, contra o Corinthians. Já o lateral-esquerdo Alex Sandro, chegou na manhã desta sexta-feira.

Outro nome que o rubro-negro tem tudo acertado é o ponta Gonzalo Plata. Para o equatoriano ser jogador do Flamengo, só resta a assinatura de contrato, válido até dezembro de 2028.

Repleto de desfalques e na expectativa pela chegada das novas contratações, a equipe de Tite terá um último desafio antes da parada de 11 dias, da Data Fifa. O Flamengo enfrenta o Corinthians, no próximo domingo, às 16h, na Neo Química Arena. Apesar do desgaste físico, o treinador deve escalar o que tem de melhor à disposição para dar o "último gás”.