A cinco meses do fim do seu segundo mandato no Flamengo , o presidente Rodolfo Landim vê futuro do clube como formador do próprio grupo multiclubes. Hoje, o clube negocia a aquisição de 56% das ações do Leixões, uma SAD - o equivalente português a SAF no Brasil - em Portugal. Mas para Lanfim o clube não deve parar por aí.
Ainda de maneira preliminar, o presidente do Flamengo defendeu a ideia de que o clube precisa avançar no debate para compra de outros clubes pelo mundo. Da mesma maneira que outros grandes grupos fazem, como exemplo da Eagle de Jhon Textor ou do grupo City, que tem o Manchester City, o Bahia e mais de uma dezena de outras instituições esportivas.
- Grupos europeus capitalizados começam com grandes equipes europeias e saem comprando participações em diversos clubes espalhados pelo mundo. O Flamengo é tão grande que a provocação que a gente faz é: por que não o Flamengo ser clube-mãe de uma série de outros clubes pelo mundo formando o seu grupo transnacional? É o que eu falei: pensar pequeno dá o mesmo trabalho que pensar grande. Se os outros puderam, por que a gente não pode? É esse o recado que deixo para as pessoas - disse Landim, no arremate do terreno do Gasômetro, na Prefeitura do Rio.
O clube português tem 116 anos e é da cidade de Matosinhos, ao Norte de Portugal, perto do Porto. Tem cerca de 50 mil torcedores. O time já disputou a elite do país 25 vezes, tendo um quinto lugar como sua melhor colocação em 1962/63, e tem apenas um título de expressão na história: a Taça de Portugal de 1960/61 (conquistou também duas vezes a Segunda Divisão em 1937/38 e 2006/07).
As décadas de 1960 e 70 marcam a melhor fase do Leixões, com 18 anos seguidos na Primeira Divisão, entre 1959 e 1977. Além do título da Taça de Portugal, o clube chegou outras seis vezes às quartas de final e uma à semifinal da competição no período. Sua última vez na elite foi na temporada 2009/10.
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