Apesar da rivalidade histórica e recente entre os times e, consequentemente, as torcidas de Flamengo e Atlético-MG, o clima antes da bola rolar foi amistoso e boêmio, sem grandes intercorrências. Por conta da possibilidade de conflito entre os torcedores, as forças de segurança envolvidas na operação da partida montaram um esquema especial e com o envolvimento de mais de dois mil agentes. Entre as mudanças, a área de isolamento da torcida visitante foi aumentado.
Ao todo, quatro mil torcedores do Atlético-MG são esperados no Maracanã. Muitos optaram por chegarem ao estádio em carros de aplicativo. Além disso, 21 ônibus trouxeram caravanas vindas de Belo Horizonte.
Para isolar esses torcedores, a polícia militar (PM) do Rio de Janeiro colocou a grade de isolamento para a torcida do Atlético-MG próxima à descida da rampa do metrô, que fica em frente ao setor Oeste — do outro lado, os rubro-negros puderam circular até a rua Isidro Figueiredo. Normalmente, os flamenguistas têm liberdade para circular na área do setor Sul até a rua Conselheiro Olegário. Neste domingo, isto foi restringido para distanciar bem os atleticanos, que se concentraram na rua Artur Menezes.
Desde 12h, foi possível ver muitos homens, mulheres, jovens e crianças com a camisa do Atlético-MG. Alguns torcedores também utilizavam máscaras do herói Hulk, em óbvia alusão ao craque e capitão do Galo, que veste a camisa 7.
Já pelo lado dos rubro-negros, desde a manhã no Rio muitos flamenguistas se concentraram nas ruas no entorno do Maracanã para confraternizarem com churrascos. O clima era de otimismo. Afinal, depois de viver altos e baixos com Tite, o Flamengo se encontrou sob o comando de Filipe Luís.
Para a final deste domingo, o rubro-negro não poderá contar com Pulgar e Bruno Henrique, que estão suspensos. Evertton Araujo foi o escolhido no meio, para jogar junto de Gerson e Arrascaeta, enquanto Gonzalo Plata e Michael formarão o ataque com Gabigol. Além disso, na lateral-esquerda, Alex Sandro está de volta depois de ser desfalque por lesão.