Cinco de Thomás, 7 a 1 no Timão... Fla e as goleadas nos anos de título da Copinha

O Flamengo da Copa São Paulo de 1990 é, até hoje, considerado um dos elencos mais fortes da história da competição. De lá saíram vários nomes que fizeram grande carreira no futebol, como Junior Baiano, Paulo Nunes, Marcelinho Carioca e Nélio.

Um dos craques, porém, guarda uma lembrança em dividida em cinco parte de um clássico especial. Na 4ª fase da competição, o Flamengo atropelou o Corinthians: 7 a 1, com direito a cinco gols de Djalminha.

Na decisão, com golaço de Junior Baiano, o Rubro-Negro ficou com o título na vitória de 1 a 0 contra o Juventus.

Em 2011, o Rubro-Negro garantiu o bicampeonato na base do talento de garoto promissores. É verdade que muitos não vingaram, mas Adryan, Rafinha e Negueba eram alguns dos destaques do time comandado por Paulo Henrique - que faleceu em fevereiro do ano passado.

A grande goleada da campanha, assim como em 1990, foi por 7 a 1 e com um jogador marcando cinco vezes. O adversário, dessa vez, menos expressivo: massacre contra o Gurupi, com chuva de gols de Thomás.

- Foi o jogo que mais fiz gols na minha vida até hoje. Foi marcante, o segundo jogo da Copa São Paulo que fomos campeões. Meu pai estava no estádio, guardo com muito carinho... Temos até um grupo, o próprio Rafinha, encontrei no Rio. A gente tinha um time muito amigo e somos até hoje, não tem como especificar. A Copinha é a competição mais importante do futebol de base. Fico muito feliz de ter sido campeão, do modo que foi. Mudou muita coisa na minha carreira, dali subi para o profissional de vez e as coisas começaram a dar certo para mim - destacou Thomás, atualmente jogador do Sport.

O último título foi em 2016. E são muitos os nomes conhecidos da torcida. Alguns ganharam espaço e brigam por posição no profissional, como é o caso de Lucas Paquetá e Felipe Vizeu.

A maior goleada da campanha foi contra o Palmeira-RN. Para Paquetá, mesmo com o placar de 5 a 1, o desempenho coletivo não foi bom, o que serviu de divisor de águas para a equipe no decorrer da competição.

- Aquele jogo foi muito importante pois mudou a nossa maneira de pensar e atuar na Copinha. Apesar do placar elástico, não fizemos uma boa partida coletiva, e isso nos fez mudar e amadurecer para a sequência do torneio. Pude marcar um gol muito bonito, quase um voleio, e com a perna direita, que não é a minha melhor. Por isso, guardo com carinho as lembranças daquele momento - disse Lucas Paquetá.