Cebolinha comemora retorno ao Flamengo e revela ansiedade por título da Supercopa

- Clima muito bom, grupo está bem confiante, trabalho tem sido bem feito, tanto nos jogos quanto na preparação diária. Ansiedade tem, obviamente, por se tratar do primeiro título, por ser um clássico também. Eu, particularmente, muito ansioso por voltar a jogar no segundo jogo da temporada, depois de tanto tempo parado, e espero que no domingo a gente comemore - disse o atacante.

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Cebolinha passou por um período difícil nos últimos meses. Ele precisou fazer uma cirurgia após ter rompido o tendão de Aquiles do tornozelo esquerdo, no dia 11 de agosto de 2024. Ele ficou fora da viagem aos Estados Unidos para seguir a recuperação no Rio de Janeiro e voltou a entrar em campo na última quinta-feira. Para ele, o incentivo do treinador o impulsionou na recuperação:

- O professor Filipe foi muito importante nesse período da minha recuperação. Ele estava sempre lá no DM dando uma palavra de apoio, falando da minha importância para a equipe, que ia precisar de mim, que ia contar comigo, que eu ia somar bastante. Isso deixa o atleta muito mais confiante, muito mais ansioso para voltar logo.

Agora, o "recomeço" poderá ser de uma forma ainda melhor: com título. Para isso, precisa vencer o Botafogo e superar as derrotas sofridas de 2024 nesse clássico.

- Independente das partidas do ano passado, era outro treinador, era outro trabalho, outra metodologia, sempre respeitando o adversário, obviamente, mas independente de quem fosse, se a gente tivesse ganho os dois jogos, como aconteceu, perdeu os dois jogos do ano passado, a gente vai chegar visando o título, sempre respeitando o adversário, como eu falei, mas procurando ser campeão.

- Acho que por se tratar de um clássico, não tem favorito, né? A equipe do Botafogo é uma equipe muito qualificada, não é a toa que ganhou dois títulos muito importantes ano passado. Perdeu dois jogadores importantíssimos, o treinador, mas com certeza estão se preparando bem também, assim como a gente.

- Obviamente que eles chegam confiantes, nós também chegamos confiantes, a base deles foi mantida, a equipe titular só dois jogadores saíram, mas a gente chega bem preparado, temos um processo de trabalho um pouco mais longo e a gente espera fazer isso valer dentro de campo - avaliou.

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Carinho da torcida

- É muito legal, muito importante porque nos sentimos acolhidos. É muito bom para jogar, ter essa recepção em qualquer lugar do Brasil, é aqui não tem sido diferente. O povo paraense é um povo muito acolhedor, trouxe bastante motivação para nós durante o treinamento também, isso é importante porque a gente chega bem acolhido e bem preparado também para amanhã poder dar alegria para nossa torcida e também para os paraenses.

Volta aos gramados

- Eu procurei me dedicar ao máximo, durante esses quase seis meses com uma lesão bem complicada. No próprio jogo, é óbvio que ainda falta um pouco de ritmo de jogo, né? Uma decisão na jogada, um drible, mas fisicamente eu me senti muito bem. É até melhor do que eu imaginava, depois de tanto tempo parado, jogar 45 minutos naquela intensidade, naquele ritmo, foi muito bom e espero também que eu possa ter um tempinho aí também.

Clássico com o Botafogo, no início da temporada, valendo taça

- Acho que é sempre bom começar vencendo. Ainda mais quando se trata de um clássico, você começar o ano com o pé direito, já disputando um título e sendo campeão é muito importante, porque te dá confiança para a sequência da temporada. Obviamente, se ganhar não está tudo certo. Se perder também não está tudo errado. A gente tem que estar bem concentrado para conseguir esse título, essa vitória, porque tenho certeza que vai dar bastante confiança por restante do ano, que vai ter jogos muito importantes.

Briga por espaço no elenco e concorrência no ataque

- É muito importante porque acaba elevando o nível de todos os atletas da frente. Acaba elevando o seu nível nos treinamentos, nos jogos, você sabe que não pode dar da brecha porque tem companheiros bem preparados e em alto nível, e que vão corresponder se precisar. Só quem tem a ganhar somos nós, diariamente nos jogos e também o elenco, o grupo em si tem a ganhar muito com esses jogadores porque sabemos que quem entrar vai dar conta do recado. É muito importante, que tem elevado o nível do nosso elenco.

Como espera a questão física no duelo?

- Um duelo muito interessante. São duas equipes que impõem intensidade muito alta. Espero que a gente possa sobressair diante da equipe deles. Tem a questão do clima também. O horário, por mais que a gente esteja acostumado, é difícil. O campo provavelmente é um campo mais pesado. A gente esteve aqui ano passado. Esperamos que o campo também possa estar bom para favorecer o espetáculo, mas vai ser um duelo muito interessante. E a gente tem se preparado bem para dar um bom resultado.

Seleção brasileira

- Esse foi um dos meus objetivos também quando eu voltei, né? Ano passado era um objetivo, eu vinha bem concentrado, fazendo um bom trabalho no Flamengo para poder ser lembrado. Vemos que na Seleção tem rodado bastante jogadores, tem que ter essa brecha aí. Espero voltar bem, voando para, quem sabe, ser lembrado.

- Vinha na temporada muito boa (2024). Era a minha melhor com a camisa do Flamengo , em termos de confiança também. Vinha muito confiante, as coisas aconteciam naturalmente. Até brinquei lá em casa que as minhas metas do ano passado viraram para esse ano. São as mesmas. Espero que esse ano eu possa bater porque se chegar nas minhas metas pessoais também vou estar ajudando o grupo e o clube.

Parceria com Juninho

São jogadores de características bem diferentes, né? Juninho é um jogador um pouco mais rápido, mais forte, tem essa velocidade como o seu vigor. A gente sabe que a ansiedade atrapalha bastante nesse início. Eu pude viver isso de perto. É um cara muito gente boa também, a gente procura passar essa tranquilidade e falar que as coisas vão acontecer naturalmente, na hora certa. O gol vai sair, os jogadores vão fluir naturalmente porque já passamos por isso. Procuramos deixar ele bem confiante para que ele possa se adaptar o mais rápido possível.

Como está o Cebolinha em ano que o Flamengo vai ser exigido?

- Me preparei muito bem fisicamente, mentalmente e tecnicamente nesses meses que eu estive fora porque esse ano eu tenho metas pessoais, que é jogar o maior número de jogos possíveis pelo clube, obviamente se for para a seleção melhor ainda, mas eu quero fazer muitos gols, dar assistências, jogar o maior número de partidas, e a gente tem competições muito importantes nesse ano.

- Tem um Super Mundial, que é vitrine para qualquer jogador e a gente sabe que, se chegar lá, poder fazer um bom campeonato, e você obviamente eleva o seu nível também no futebol mundial, principalmente botando o Flamengo em primeiro lugar. A gente espera que nesse ano possamos lá no final estar comemorando, se comparar ao passado, o maior número de títulos possíveis, isso passa também pelas metas pessoais de cada jogador.

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