A CBF divulgou nesta terça-feira (5) os áudios da análise do VAR da partida entre Botafogo e Flamengo , que terminou com a vitória do Rubro-Negro por 2 a 1, no último sábado (2), no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro .

Em um dos lances analisados, há a conversa do árbitro Raphael Claus com os membros da equipe de vídeo no lance da falta em cima de Tchê Tchê cometida por Wesley. Segundos depois, a jogada se desenrola, e Bruno Henrique faz o gol da vitória.

Nas falas, Claus afirma que o camsia 6 do Glorioso 'se joga' e que não há empurrão do lateral-direito do Flamengo.

Veja abaixo:

Claus : "Não, não tem empurrão. Não tem empurrão! Não empurra, não faz nada. Solta o corpo."

Claus : "Igual a do Gerson! A bola rodou, rodou, rodou. Sai, sai! Não vem querer… não foi nada, o cara se joga, velho!"

VAR : "Claus, aquela possível falta lá atrás, a gente nem viu, tá? Porque ela não está no APP (fase de ataque), está muito distante disso e como, ele está correndo, ele sente um braço nas costas e ele cai, tá bom?"

Na visão de Renata Ruel, comentarista de arbitragem da ESPN , como não foi um lance vertical, onde o empurrão não é considerado um 'lance de app' para o VAR sugerir de revisão, a decisão de campo prevalece.

"A falta é clara, tem um empurrão com carga nas costas. Porém, o VAR não poderia sugerir revisão, pois por mais que seja a roubada de bola do Flamengo, a jogada se desenvolve com passos laterais e até mesmo para trás, onde a defesa do Botafogo tem tempo para estar postada. Não é lance vertical e após a falta passa algo em torno de 30 segundos até sair o gol. Desta forma, apesar da falta clara, empurrão com carga nas costas, não é considerado um lance de app para o VAR sugerir revisão", finalizou.

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