A casa de apostas Betano, que recebeu nove apostas máximas em um período de três horas para a possiblidade de Bruno Henrique levar um cartão no lance investigado pela Polícia Federal, se manifestou sobre a suspeita que envolve o atacante do Flamengo.
A empresa, que ativou alerta enviado pela SportsRadar para a Fifa, encaminhado à CBF, esclareceu como funciona o procedimento nesses casos. No relatório, a empresa também informou que 98% do volume de apostas para algum jogador receber um cartão foi depositado em Bruno Henrique.
"Ao detectar qualquer atividade suspeita, e de acordo com nossos processos e aderindo a rigorosos protocolos internacionais em toda a nossa presença multinacional, incluindo o Brasil, nós as reportamos prontamente às autoridades competentes", disse a Betano em comunicado direto da Grécia, sede da empresa.
Ainda de acordo com a Betano, que não cita na nota o caso de Bruno Henrique em específico, é necessário que cada país tenha "estrutura nacional para permitir investigação e resolução rápidas".
– Considerando essa atividade, a Betano suspendeu essa possiblidade um dia antes do início do jogo – diz o relatório da SportRadar enviado para a Fifa e obtido pelo ge.
Confira a nota da Betano na íntegra:
A Betano faz parte da Kaizen Gaming, uma das principais operadoras de GameTech do mundo. A empresa adere a rigorosos protocolos de monitoramento, empregando tecnologia avançada e pessoal altamente treinado para supervisionar as atividades em sua plataforma.
Ao detectar qualquer atividade suspeita, e de acordo com nossos processos e aderindo a rigorosos protocolos internacionais em toda a nossa presença multinacional, incluindo o Brasil, nós as reportamos prontamente às autoridades competentes.
Incidentes dessa natureza ressaltam a importância crítica da regulamentação dentro da indústria, destacando a necessidade de uma estrutura nacional para permitir investigação e resolução rápidas. A Betano continua comprometida em manter a integridade esportiva e está pronta para auxiliar as autoridades quando necessário.