Cartolas da CBF e dos clubes estão incluídos no plano de vacinação da Confederação Sul-Americana de Futebol. De acordo com o portal UOL , a Conmebol recebeu 50 mil doses da vacina Sinovac.

Em contrapartida, como inicialmente informado pelo jornal argentino La Nación , os chineses serão patrocinadores da Copa América da Argentina e da Colômbia.

Cada federação terá direito a 5 mil doses. A prioridade de vacinação será dada a jogadores e estafes das seleções que disputam a Copa América, Conmebol Libertadores e Copa Sul-Americana .

Em seguida, serão imunizadas as delegações dos clubes de elite filiados à Conmebol. Fazem parte as equipes femininas e masculinas, além dos cartolas e demais funcionários.

A CBF negocia com o governo federal a possibilidade de vacinar dentro do Brasil. As conversas ocorrem porque, de acordo com a lei vigente, qualquer lote de vacina contra a COVID-19 que chegar ao país deve ser repassado ao governo federal.

Assim, há possibilidade, caso não seja possível a imunização no Brasil, que demais clubes sigam o exemplo do Atlético-GO e se vacinem fora do país.

Rogério Caboclo, presidente da CBF e que possui 48 anos, poderia ser vacinado de acordo com o plano de imunização da Conmebol, por ser mandatário da entidade brasileira e membro do Conselho da Confederação Sul-Americana. Mas, de acordo com o UOL , a CBF não informou se irá vacinar dirigentes e funcionários.

Além do presidente da CBF, dirigentes dos clubes brasileiros também poderão se imunizar. Caso não seja possível no Brasil, poderão realizá-la fora do país. Santos , Corinthians e Fluminense , que estão disputando competições sul-americanas, já se mostraram contra a vacinação do futebol, já que faltam imunizantes no Brasil.

Das 50 mil doses disponibilizadas à Conmebol pelo laboratório chinês Sinovac, cada federação terá direito a 5 mil.

Veja abaixo o roteiro da imunização:

  • Seleção Brasileira - máximo de 70 pessoas vacinadas

  • Clubes da Libertadores e Sul-Americana - máximo de 70 pessoas vacinadas (50 jogadores e restante funcionários)

  • Clubes da Série A - máximo de 50 pessoas vacinadas (30 jogadores e 20 funcionários)

  • Arbitragem - árbitros do quadro da CBF receberiam as duas doses, com número ainda indefinido

  • Clubes da Série A1 do Brasileirão feminino - 35 pessoas dos 16 times participantes (25 jogadoras e 10 funcionários)