Bruno Henrique ignora provocação alemã e exalta força do Flamengo para duelo decisivo

Durante entrevista após o treino desta quinta-feira em Orlando, o atacante Bruno Henrique comentou sobre o confronto entre Flamengo e Bayern de Munique, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. A partida acontece neste domingo (29), às 17h (horário de Brasília), em Miami.

Mesmo sem saber se será titular, o camisa 27 deixou claro que o Flamengo manterá sua identidade ofensiva. Ele ficou no banco nas três partidas da fase de grupos, mas foi decisivo contra o Chelsea ao entrar, marcar um gol e dar uma assistência na vitória por 3 a 1.

— O Filipe (Luís) tem uma identidade da forma que joga. Independente da equipe que a gente enfrenta, o Flamengo vai sempre jogar para frente. Claro que temos que ter precauções, mas todo mundo correr, todo mundo se ajudar, torna mais difícil o Bayern de entrar na nossa linha. Então, eu vejo muito isso nesse jogo agora. Todo mundo se ajudando para gente conseguir uma grande vitória. Sabemos da dificuldade que vai ser. Eu ainda não sei se vou ser titular (risos). - disse ele antes de completar:

— Mudou o Mundial e, como você falou, agora a gente já enfrenta um europeu na fase de grupos. Enfrentamos o Chelsea. Sabemos que é difícil jogar contra o europeu, mas a gente sabe a força do Flamengo. Temos que fazer o que fizemos contra o Chelsea: todo mundo correndo, todo mundo se ajudando que assim a gente pode conseguir a vitória. Caso o contrário, acho difícil a gente não se ajudar em campo, não correr. Essa é a minha visão - finalizou.

Questionado sobre comentários da imprensa alemã que consideraram o Flamengo um adversário mais acessível que o Chelsea, Bruno minimizou as declarações e reforçou que, para o elenco rubro-negro, o jogo contra os alemães será tratado como uma final.

— Futebol é no campo, 11 contra 11. Não tem essa. A gente tem que se concentrar bastante. É o jogo das nossas vidas. Eles podem pensar dessa forma. Mas a gente encara e pensa como uma final. Vamos entrar como se fosse uma final.

Por orientação do departamento jurídico, Bruno não comentou sobre o inquérito que investiga sua possível ligação com apostas esportivas. Mesmo assim, ele foi questionado sobre como está lidando psicologicamente com os temas extracampo.

- Acho que primeiramente eu procuro estar com a minha família, eles me dão apoio todo dia. Eu sou reservado, gosto de estar sempre com pessoas que me ajudam de alguma forma, que querem o meu bem. É o que eu quero para minha vida. Eu estou bem, nos EUA, com a minha família, jogando o Mundial e curtindo um pouco desse paraíso aqui. Eu estou muito feliz e contente de mais uma vez representar o Flamengo no Mundial. Quero estar em outros também.

Fonte: S1Live
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