Bruno Henrique é alvo de investigação da PF e Flamengo se pronuncia; saiba todos os detalhes

O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, é alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga manipulação num jogo do Campeonato Brasileiro.

O jogador é suspeito de ter tomado cartões no confronto entre Flamengo e Santos, no dia 1 de novembro de 2023, pelo Brasileirão, para beneficiar apostadores.

Na partida específica, BH27 entrou em campo pendurado com dois cartões. Ele levou amarelo por falta em Soteldo aos 50 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo já perdia por 2 a 1 (placar final do jogo), e acabou sendo expulso na sequência por reclamar do cartão de forma acintosa com o árbitro Rafael Klein.

⚠️ Algumas das apostas feitas para Bruno Henrique receber cartão em Flamengo 1x2 Santos, em 2023:

- R$ 3.050 para ganhar R$ 9.150 (lucro de R$ 6.100)

- R$ 2.300 para ganhar R$ 7.000 (lucro de R$ 4.700)

- R$ 1.500 para ganhar R$ 4.550 (lucro de R$ 3.050)

O Flamengo se manifestou sobre o ocorrido:

"O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas.

O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.

O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação.

O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte."

O STJD informou que em agosto deste ano, nove meses após a partida entre Flamengo e Santos, recebeu um alerta da Conmebol sobre o caso. Assim, o tribunal procurou a empresa Sportradar, que apresentou relatório com a conclusão de que não identificou irregularidades no momento da partida. Posteriormente, o próprio STJD analisou o lance.

"A Procuradoria considerou que o alerta não apontou nenhum indício de proveito econômico do atleta, uma vez que os eventuais lucros das apostas reportados no alerta seriam ínfimos, quando comparados ao salário mensal do jogador" - diz parte da nota.

Além do atleta, a PF investiga parentes de Bruno Henrique. Entre eles o irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Junior; a cunhada dele, Ludymilla Araujo Lima; e a prima, Poliana Ester Nunes Cardoso.

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Fonte: S1Live