Bruno Henrique, atacante do Flamengo, é um dos alvos da operação da PF e MP que apura possível manipulação de resultado no Campeonato Brasileiro de 2023. O atleta é investigado por ter supostamente forçado cartão amarelo em jogo contra o Santos, em 1º de novembro do ano passado, pela competição nacional, para beneficiar amigos e parentes em apostas.
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A situação configuraria um crime contra a incerteza do resultado esportivo, tipificado na Lei Geral do Esporte, com punições que variam de dois a seis anos de reclusão.
O caso mais conhecido é da Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás, que passou a investigar manipulação de jogos no futebol brasileiro. Entre os jogadores envolvidos, as penas variam entre a suspensão do futebol por 360 dias até o banimento do esporte.
Os atletas Ygor Catatau, Gabriel Tota e Matheus Gome receberam a pena máxima. Enquanto Eduardo Bauermann foi suspenso inicialmente por 12 jogos pelo STJD. Porém, após recurso da procuradoria, o zagueiro pegou 360 dias de gancho e levou multa de R$ 35 mil em segunda instância. Outros atletas também foram investigados e julgados na operação, tendo em vista que cada caso varia.
Recentemente, o brasileiro Lucas Paquetá, do West Ham, entrou na mira da Federação Inglesa (FA) pela suspeita de envolvimento com a manipulação de resultados. Ele é acusado de receber o cartão amarelo de forma deliberada em jogos da Premier League para que colegas lucrassem com apostas — e os desdobramentos dessa investigação podem levar ao banimento do jogador a nível mundial.