O ataque a um comboio do Flamengo que desembarcou nesta madrugada no Rio de um jogo da Libertadores, com tiros no carro do goleiro Rossi , assustou especialmente o diretor José Boto.
O português já havia sido alvo de um caso semelhante na Croácia, em 2023, quando teve carro atingido por sete tiros. A ação foi atribuída a um grupo mafioso local, a Cepin, que seria um protesto.
Desta vez, o dirigente não sofreu tentativa de assalto junto aos demais jogadores - além de Rossi, Danilo, Wesley e Gerson estavam de carro na Linha Amarela no momento.
Boto relatou internamente que o episódio é preocupante. E pessoas ligadas à diretoria e aos jogadores do Flamengo revelaram temor de que isso influencie na manutenção e chegada de reforços.
Recentemente, o meio-campo Jorginho, do Arsenal, encaminhou acordo para defender o clube por três anos, veio ao Rio com a família, e está perto de ser anunciado. O incidente preocupa esse desfecho.
O Flamengo também quer ir ao mercado para se reforçar e chegou a consultar a situação do português João Félix, do Chelsea, por empréstimo. Mas os valores assustaram.
A violência no Rio também assustou a Boto e à diretoria, que promete agir institucionalmente e cobrar as autoridades competentes, sobretudo o Governo do Estado.